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Pelo menos 500 pessoas de vários movimentos sociais fizeram uma caminhada hoje pelo centro de Curitiba, pedindo liberdade de expressão. "A intenção é pedir democracia na hora de levantar qualquer bandeira", disse o psicólogo Cesar Fernandes, um dos organizadores da Marcha pela Liberdade. A marcha precisou atrasar o início e o roteiro em razão de outra manifestação que acontecia na Rua 15 de Novembro, com evangélicos que distribuíam folhetos contrários ao uso de droga.

Representantes de músicos, ciclistas, grupos teatrais, partidos políticos, entidades de homossexuais e indígenas, entre outros, fizeram-se presentes na Marcha da Liberdade. Cartazes reclamavam contra a construção da Usina de Belo Monte, contra a destruição do meio ambiente, contra o sigilo de documentos e a favor da liberdade de expressão, da cultura e do passe livre nos ônibus. "Nosso movimento é pacífico, sem intenção de violência", reforçou Fernandes. "É importante que todas as correntes venham para a rua, é saudável para a democracia."

Thiago Moreira, da Secretaria Estadual de Cultura do PT, era um dos que foram vestidos com uma camiseta em que pedia a legalização do uso da maconha. "Mas também sou contra a homofobia e tudo o que oprime", destacou. Os manifestantes saíram da Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, e foram até o Centro Cívico, onde alguns integrantes de movimentos discursaram sobre suas reivindicações.

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