Razão de discórdia entre aqueles que celebram os dias mais longos e aqueles que consideram um despropósito readequar o relógio biológico por quatro meses, o horário de verão chega à 39.ª edição em 2015. Dessa vez, os ponteiros devem ser adiantados em uma hora no próximo domingo (18) e permanecem assim até o dia 21 de fevereiro.
Mas serve para quê ?
Instituído em 1931, o horário de verão ajuda a aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.
O último decreto a regular o horário de verão brasileiro é de 2008. A legislação determina que a mudança deve ter duração máxima de quatro meses, sempre entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a previsão é de que o consumo de energia nos horários de pico seja reduzido em 4,6%, média de economia registrada nos últimos dez anos.
Além da redução do consumo, a adoção do horário de verão representa também economia de investimentos no sistema elétrico, que seriam necessários para atender à demanda adicional prevista de 2.250 megawatts – a estimativa de ganhos supera os R$ 4 bilhões por ano.
Graças aos custos evitados, ainda segundo o ministério, há menos pressão sobre as tarifas de energia elétrica, que no Paraná já foram reajustadas em 51% só nesse ano. O aumento das contas de luz, inclusive, antecipou a queda do consumo de energia em todo o país.
Nessa edição, dez estados, mais o Distrito Federal, aderem à mudança nos ponteiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
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