Equilíbrio econômico e social

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Onde há cooperativas, há trabalho social. Além de se preocuparem com o atendimento dos associados – com programas de qualificação técnica –, as cooperativas também ajudam a diminuir as carências das comunidades onde estão instaladas. Segundo a Ocepar, só no ano passado, as cooperativas do Paraná investiram R$ 1,9 bilhão em assistência técnica, pesquisa e projetos sociais. Entre as cooperativas do Norte, a situação não é diferente.

A Integrada, por exemplo, mantém o programa Plante Um Sorriso, que distribui brinquedos e alimentos a 102 instituições que atendem crianças e adolescentes nos municípios de Arapongas, Assaí, Astorga, Bandeirantes, Cambará, Cornélio Procópio, Floraí, Goioerê, Guaíra, Londrina, Maringá, Mauá da Serra Ubiratã e Uraí. São cerca de 5 mil crianças e jovens beneficiados.

Os brinquedos são adquiridos com o dinheiro da venda de parte da colheita de grãos, doada pelos cooperados. Em outubro, a Integrada vai distribuir 300 bolas às instituições participantes. As bolas foram costuradas por detentos da Penitenciária Estadual de Londrina. Para a assistente social Maria Inez Marques, coordenadora do Plante Um Sorriso, programas como esse fazem parte da natureza do cooperativismo. "Buscamos um equilíbrio entre o econômico e o social", diz ela. (FC)