Quase todas as cinco mil pessoas afetadas pelas chuvas de junho em Umuarama, no noroeste do Paraná, segundo a Defesa Civil, moram no entorno do Centro Poliesportivo da cidade, onde a erosão aumentou no campo de futebol e avançou para fora da obra. O buraco assusta os moradores e foi motivo de vários protestos nos últimos dias.
Concluído em 2004, o centro esportivo foi a forma encontrada para conter uma erosão gigante no centro da cidade. Foram investidos, na época, em torno de R$ 3 milhões no estádio, quadras, parque infantil e outras benfeitorias. Mas a tubulação sob o campo de futebol se rompeu no final do ano passado e a cratera começou a se formar. Alegando falta de recursos para consertar a tubulação, a prefeitura não conteve o problema e em oito meses o campo foi todo engolido pela erosão.
O prefeito Moacir Silva disse esperar que a inclusão de Umuarama no estado de emergência por causa das chuvas ajude o município a obter em torno de R$ 2 milhões no governo federal para reconstruir e ampliar a tubulação. Vizinho do estádio, Agnaldo Saturnino disse que teme a desvalorização dos imóveis próximos e afirma que todos estão indignados com o desperdício do dinheiro público. Para evitar acidentes, a prefeitura fechou parte do centro esportivo com tapumes. Na parte dos fundos, uma rua teve de ser interditada e na parte da frente um buraco avança na direção da Avenida Parigot de Souza. Por enquanto, não há casas ou comércio ameaçados.
Segundo dados do Simepar, em junho passado choveu 404 milímetros em Umuarama. A média do mês é de 106 mm, mas em 1982 havia chovido 397 mm.
Nesta segunda-feira (1) o sol voltou a brilhar na cidade e a Prefeitura diz que serão necessários 90 dias para consertar os outros estragos provocados pela chuva: buracos no asfalto, pontes e estradas rurais, além de vazamentos em escolas, postos de saúde e outros prédios públicos.
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