O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, afirmou que não deixará sua residência no Leblon, zona sul do Rio, mesmo diante dos protestos que têm ocorrido em frente ao seu prédio. O governador disse não considerar se mudar para a residência oficial do governo do Estado, localizada no Palácio Laranjeiras, no bairro de mesmo nome, na zona sul da cidade.

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"Em relação à minha residência, fizemos uma opção pela que já morávamos [no Leblon]. Nesse momento, o Palácio Laranjeiras passa por reformas. Permaneço onde moro", disse o governador.

A declaração foi dada em entrevista coletiva convocada pelo governo hoje. Cabral respondeu a cerca de seis perguntas dos jornalistas, em uma coletiva que durou somente quinze minutos. Convocada para o meio-dia, a entrevista começou com trinta minutos de atraso.

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O governador disse ainda que recebeu na noite de ontem um telefonema da presidente Dilma Rousseff, que ofereceu apoio do governo federal. Cabral disse que não aceitou ajuda do Palácio do Planalto por considerar que as forças de segurança no Rio estão preparadas para lidar com a situação na cidade

"A presidente Dilma de fato me ligou ontem por volta de 19h30 da noite, manifestando sua solidariedade e colocando a disposição como sempre. Eu disse que não precisaria [de ajuda federal]. As forças de segurança estão presentes [no combate à violência nas manifestações]", afirmou.

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