Luiz Maranhão trabalha no porto há mais de duas décadas: o terminal como gerador de emprego e renda| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A relação entre o desenvolvimento do porto e o os efeitos sobre os trabalhadores foi objeto de um estudo feito pela professora Amália Maria Godoy, do Depar­tamento de Economia da Uni­ver­sidade Estadual de Maringá. A professora analisou o modelo do Porto de Paranaguá e constatou três fases nesta relação: de união, quando o crescimento das atividades portuárias reflete na riqueza do setor urbano; de divórcio, quando o porto se afasta da comunidade; e de reconversão, quando há uma polarização entre os integrados ao porto e os marginalizados.

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No estudo, publicado em 2000, foi constatada uma diminuição nos postos de trabalho e a polarização do operariado: uma minoria mais especializada, que ocupa espaços privilegiados na cidade, e outro de semi ou não especializados, residentes em zonas periféricas.

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