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Enquanto o governo faz suspense sobre a construção do terceiro aeroporto em São Paulo, silenciosamente uma conjunção de obras municipais, estaduais e federais vão consolidar Cumbica, em Guarulhos, como o mais importante do país pelo menos até 2020. Fazem parte desse pacote antigos projetos, como a construção do terceiro terminal de passageiros, o trem expresso até o centro da cidade e um minianel viário. A licença ambiental, último passo antes do início das obras, foi concedida em 20 de agosto pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Além do impacto ambiental das intervenções, o documento define a desapropriação de 572 famílias do Jardim Portugal, bairro erguido a 70 metros da cabeceira de uma das pistas de Cumbica. Em janeiro, após a decisão do Ministério da Defesa de abortar o plano de construção da terceira pista, autoridades afirmaram aos moradores que ninguém teria de ser removido. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) alega que a operação de um novo trecho de uma das pistas de taxiamento colocará o bairro em risco.

Atrasado em cinco anos, o terceiro terminal de Cumbica dará uma sobrevida ao aeroporto, cuja capacidade de 17 milhões de passageiros ao ano já foi dada como esgotada pelo governo. A ampliação, orçada em R$ 980 milhões (R$ 833 milhões estão previstos no PAC), fará o aeroporto ter condições de receber 29 milhões de pessoas por ano. "Não tenho dúvidas de que seremos o aeroporto da Copa de 2014", assegura o superintendente de Cumbica, João Márcio Jordão.

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