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Curitiba – O Paraná precisa construir 260,6 mil casas para acabar com a falta de moradias populares, de acordo com levantamento da Fundação João Pinheiro utilizado oficialmente pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Considerando que cerca de três pessoas moram, na média, em cada domicílio, pode-se afirmar que quase 800 mil paranaenses vivem em condições inadequadas de moradia. É como se a população de Londrina e Maringá, somadas, estivesse à espera da casa própria.

E essa espera pode ser longa. Desde 2003, o governo do estado, por meio da Cohapar, conseguiu atender 57 mil famílias. É um número bastante significativo. Mas, mesmo assim, mantido esse ritmo, o estado levaria quase 16 anos para viabilizar moradia para todos que hoje precisam de uma casa.

O estudo da Fundação João Pinheiro revela ainda que o Paraná tem 314,3 mil domicílios vagos: imóveis disponíveis para locação ou subutilizados. Para a coordenadora no Paraná do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Hilma de Lourdes Santos, é justamente nos espaços ociosos e sem perspectivas de serem ocupados que pode estar parte da solução para o déficit habitacional do estado.

Em Curitiba, por exemplo, diversos prédios do centro estão vazios. Poderiam, segundo Hilma, ser reformados e destinados à habitação popular.

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