Estudantes do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Evangélica, em Curitiba, promoveram um ato em frente à instituição, no bairro Campina do Siqueira, na tarde desta sexta-feira (9). Com apitos e buzinas, cerca de cem estudantes protestaram por aproximadamente duas horas pedindo a construção de um novo hospital veterinário pela entidade. Eles reclamam que o local utilizado atualmente para o ensino é inadequado e falta estrutura.
O protesto começou por volta das 13 horas, conforme informou Juliane Zagonel Nadvorny, uma das estudantes que participaram da manifestação. "O curso de Medicina Veterinária tem cerca de sete anos e desde o início os diretores falaram que o hospital veterinário, que na verdade é uma clínica, seria provisório. Temos um dos melhores cursos de veterinária do estado e não temos um hospital-escola com a estrutura adequada".
Juliane conta que o atual hospital fica próximo ao terminal do transporte coletivo do Campo Comprido. O prédio, de três andares, não tem, segundo ela, os equipamentos necessários para ensinar as práticas do curso aos 430 estudantes que compõem o corpo de alunos. "Temos poucas salas no prédio e queremos que a faculdade trate o novo hospital como algo prioritário".
Thayana Neiva de Lima Queiroz, presidente do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária Erica Pauls, conta que a princípio os alunos não tem planos de fazer novas manifestações antes do prazo acordado em reunião entre alunos e representantes da faculdade. "Nos deram o prazo de dois meses para eles procurarem o novo local e até o fim do ano para adaptar e passar a operar [o hospital]. É preciso ressaltar que o objetivo do manifesto não foi queimar a imagem da instituição, mas sim melhorar o curso".
Outro lado
Eros Luiz Sousa, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Evangélica, reforçou a informação do centro acadêmico e garantiu que a instituição vai ter um hospital veterinário em funcionamento no início do ano que vem. O compromisso foi assumido com os alunos na reunião desta tarde, com líderes do centro acadêmico do curso e representantes da organização que comanda a faculdade.
"Hoje, os alunos contam com uma Unidade de Saúde Animal, que não é configurada como um hospital, por não atender 24 horas, contar apenas atendimento emergencial e cirurgias, sem internamento, por exemplo. A entidade atende às exigências do MEC [Ministério da Educação], mas o objetivo da escola e dos alunos é ter um hospital-escola. O manifesto dos alunos foi por uma busca de prazo e nós acordamos esse prazo".
Souza conta que desde o início do ano há uma busca por imóveis que possam abrigar a nova entidade. Recentemente, um prédio foi cotado como possível espaço para a implantação do hospital, mas licenças necessárias para a abertura de um estabelecimento como esse não foram autorizadas. "Agora temos outros imóveis, que nós já vimos, e que vamos começar novamente o processo de avaliação e planejamento para a implantação do hospital dentro do prazo que estabelecemos".
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