Em pesquisa recente sobre calçadas de dez cidades da Região Sul, Curitiba obteve o pior desempenho, com nota 3,53 a variação era de 0 a 10. A capital paranaense ficou abaixo de cidades como Porto Alegre (5,07), Blumenau (4,11) e Londrina (4,02). O levantamento, feito entre 2002 e 2005, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), levou em conta dez quesitos, como caminhabilidade, conforto e segurança.
O coordenador do estudo, o arquiteto Evandro Cardoso Santos, professor licenciado da PUCPR e pós-doutorando em Transportes pela Universidade de Berkley, nos Estados Unidos, elenca como os principais problemas de Curitiba a má condição do piso, a existência de obstáculos (que forçam os pedestres a caminhar na rua) e o desnivelamento (o que gera quedas).
Santos diz que, apesar do cenário, o diagnóstico não é de difícil solução. "A solução demanda um tempo médio, de três a seis anos", calcula. Para isso, reforça, não basta apenas envolvimento do poder público. "A sociedade também precisa se conscientizar da importância da calçada no dia-a-dia de todos."
O supervisor de planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o também arquiteto Ricardo Bindo, também reforça a importância da conscientização da sociedade na manutennção dos passeios públicos. Para Bindo, a população ainda tem a visão de que por estar do lado de fora do imóvel, a calçada não faz parte do lote. "Aí o cidadão joga a responsabilidade da manutenção apenas sobre o município", ressalta o supervisor do Ippuc. (MXV)
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