Traficantes de drogas no Rio lucram em torno de R$ 130 milhões por ano. É o que estima estudo da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio que tentou dimensionar o mercado de entorpecentes na capital fluminense, cujo cotidiano tem sido marcado pelas disputas de bocas de fumo por grupos rivais. A cifra é significativa, mas mostra que o tráfico é menos rentável do que se pensa.
Em "A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: Uma Tentativa de Calcular o Valor do Negócio", de dezembro do ano passado, os técnicos da Subsecretaria de Estudos Econômicos Sérgio Ferreira e Luciana Velloso estimam que as quadrilhas faturam entre R$ 316 milhões e R$ 633 milhões por ano no comércio de maconha, cocaína e crack, mas lucram pouco com um mercado decadente e o investimento em armas imposto pela repressão.
Cruzando dados policiais, sociais e econômicos de diversas fontes, eles estimaram um alto custo operacional com a logística de fornecimento e autoproteção e as perdas com apreensões policiais. Só a reposição de armas e a compra de produtos custam entre R$ 121 milhões e R$ 218 milhões por ano. Há ainda mão de obra e outros gastos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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