Conheça a história de alguns países que conseguiram tornar o atendimento médico de urgência mais seguro e eficaz
França
A onda de calor que atingiu o país europeu em 2003 causou a morte de cerca de 15 mil pessoas.
A tragédia serviu de lição para o governo francês, que criou um sistema de alerta que avisa as autoridades com três dias de antecedência que uma nova onda de calor está se aproximando. Além disso, um sistema de vigilância é usado em cerca de 120 hospitais e clínicas para monitorar o número de pacientes encaminhados à emergência por causa de problemas relacionados ao calor.
Nepal
Cerca de 60% das construções do Vale do Kathmandu têm risco de desabar, caso ocorra um novo terremoto na região. Para impedir que milhares de pessoas fiquem sem atendimento médico, o Hospital Patan, que fica na capital do país, relocou a sua maternidade para uma área mais segura e está passando por uma grande reforma. A instituição também realiza simulações todos os anos para testar e aperfeiçoar o seu plano de emergência.
Índia
Um terremoto devastou o país em 2001, matou quase 14 mil pessoas e destruiu mais de 1,8 mil centros de saúde e hospitais, a maioria com fundação instável e construída com material de baixa qualidade. Após o incidente, novos hospitais foram planejados e construídos de acordo com códigos internacionais de segurança e em locais distantes de zonas sísmicas.
Gaza
Mesmo antes dos ataques que duraram três semanas em dezembro de 2008, o sistema de saúde de Gaza estava pronto para entrar em ação. O Ministério da Saúde tinha elaborado um plano para integrar os serviços de saúde. Nas primeiras duas horas do conflito, mais de 600 médicos, enfermeiros, paramédicos, técnicos e assistentes administrativos tinham sido convocados para atender as vítimas dos confrontos.
Israel
O país desenvolve programas preparatórios para garantir que o atendimento médico não seja interrompido durante e após os conflitos. Equipamentos hospitalares, móveis e leitos são fixados com parafusos e estruturas especiais para reduzir o riscos de eles caírem ou se deslocarem durante as emergências. Para garantir a segurança das equipes, os hospitais instalaram salas de descontaminação no caso de incidentes tóxicos, químicos e radiológicos.
Somália
Apesar de tantos anos de conflito, o país foi capaz de construir um sistema de saúde sustentável e flexível o suficiente para garantir o atendimento a milhares de pessoas. O alto grau de participação da comunidade e das organizações não governamentais (ONGs) foi a chave para o sucesso do país. A falta de segurança impede que as agências internacionais e as ONGs tenham acesso a determinadas áreas em guerra, mas as organizações locais assumiram a responsabilidade de manter os centros de saúde funcionando nessas regiões.
Fonte: OMS.
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