A transmissão do HPV (papilomavírus humano) se dá por contato direto com a pele infectada. Os HPVs genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.

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Estudos mostram que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Entretanto, a maior parte das infecções são transitórias. "Em grande parte das vezes o sistema imunológico consegue combater a infecção eliminando o vírus", explica o professor-adjunto Newton Carvalho, do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do Setor de Infecções/DST-Aids na Mulher do Hospital das Clínicas.

Apesar da infecção pelo HPV ser bastante comum, em apenas 10% dos casos há o desenvolvimento de câncer do colo do útero. Sabe-se que alguns fatores aumentam o risco de tumores. Entre eles o número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas.

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De acordo com o médico ginecologista, professor da disciplina de Reprodução Humana da UFPR e investigador de protocolos HPV no Brasil, Rosires de Andrade, a melhor maneira de prevenir a contaminação ainda é usando preservativo nas relações sexuais. "É preciso que fique claro que embora as vacinas que estão surgindo representem uma revolução na prevenção do HPV, elas só protegem contra determinados tipos de vírus. É fundamental que mesmo quem tome a vacina continue se protegendo. Até porque existe uma série de outras doenças sexualmente transmissíveis", afirma.