Os depósitos de pagamentos atrasados dos funcionários do Hospital Evangélico, em Curitiba, começaram a ser feitos na sexta-feira (10), cinco dias depois do prazo estabelecido. Com isso, a greve que poderia ser deflagrada pelo sindicato da categoria (Sindesc) foi descartada.
De acordo com a presidente do sindicato, Isabel Cristina Gonçalves, os pagamentos de valores mais baixos já foram quitados, mas ainda constam como pendentes os salários de trabalhadores que têm remuneração mais alta, como os que atuam na direção do hospital.
A previsão é de que ainda nesta semana os débitos com os funcionários sejam acertados. Caso contrário, a possibilidade de paralisação pode ser retomada pela categoria.
O Hospital Evangélico, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que uma parcela dos trabalhadores ainda não foi paga. Segundo a instituição, as remunerações serão quitadas de acordo com os repasses de verbas, que não ocorrem de uma vez só.
Na semana passada, parte dos residentes do hospital paralisou as atividades por causa do atraso do pagamento das bolsas-auxílio. Trezentas consultas precisaram ser remarcadas.
Crise financeira
Em uma crise financeira que levou ao fechamento de seu pronto-socorro duas vezes somente neste ano, o Hospital Evangélico lançou, no fim de setembro, uma campanha para amenizar os problemas que vêm sendo enfrentados no local. O projeto "Ajude o Evangélico" pretende atingir um milhão de doadores em todo o Paraná.
