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Cinco pessoas foram presas nos últimos três dias com dinheiro de origem não comprovada na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no Paraná. Segundo o Exército, foram apreendidos, em duas ações, US$ 250 mil e R$ 334,6 mil, em dinheiro, o que totaliza cerca de R$ 790 mil.

O Exército também impediu a entrada no país de 250 quilos de maconha, um quilo de cocaína, um quilo de haxixe e meio quilo de crack, além de cinco armas.

Os US$ 250 mil foram apreendidos em uma única ação. O dinheiro estava dividido em vários maços e era transportado junto ao corpo de um paraguaio que viajava em um ônibus de turismo. Segundo a responsável pela comunicação do 34º Batalhão de Infantaria Motorizado, major Rivero, o suspeito foi revistado na Ponte da Amizade, por soldados do Exército, que localizaram o dinheiro.

"Os primeiros maços foram encontrados na meia e no tênis. Em seguida, começou a cair dinheiro da calça e da jaqueta do homem", disse o militar. O suspeito foi encaminhado à delegacia da Polícia Federal (PF). Em depoimento, o paraguaio disse ser dono de uma casa de câmbio.

Os R$ 334,6 mil foram localizados em três revistas distintas. Uma delas ocorreu no Jardim Jupira, em Foz do Iguaçu, quando dois homens foram abordados pelo Exército. Segundo as autoridades, eles escondiam R$ 175 mil. "Os suspeitos acabaram confessando que usariam o dinheiro para comprar drogas, que seria traficada no Brasil", contou o major Rivero.

Drogas

Do total de maconha apreendida, 240 quilos foram localizados em uma mesma abordagem. A droga era transportava em uma mala, que estava no banco de trás de um carro, revistado pelo Exército na Ponte da Amizade. O motorista do veículo foi preso em flagrante e, em depoimento, declarou que recebeu R$ 5 mil para fazer o transporte do entorpecente até Foz do Iguaçu. "Ele disse que pegou o carro em um posto de gasolina em Cidade do Leste, no Paraguai, e que deixaria o veículo em um posto no lado brasileiro", disse o major.

As apreensões fazem parte da Operação Ágata, realizada pelas Forças Armadas, Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Militar para combater a criminalidade no Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De acordo com o major Rivero, os trabalhos foram intensificados no dia 20 de setembro. As ações não têm previsão de término.

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