Na Região Oeste, área de maior conflito agrário do Paraná, o chefe regional do Incra, Hélio José Dalmagro, diz não acreditar numa ofensiva do Movimento Sem-Terra (MST). "O governo federal está se esforçando para diminuir a tensão no campo e estamos nesse caminho", frisou. Segundo ele, a meta é assentar, no Oeste, mil famílias.
O MST tem oito acampamentos em quatro municípios: Cascavel, Matelândia, Santa Helena e Missal, onde vivem cerca de 2,4 mil famílias. Deste total, 1.400 moram no Complexo Cajati, interior de Cascavel. A área pertencente à família Festugato está ocupada desde 1999.
O presidente do Sindicato Rural Patronal, Nélson Menegatti, é mais cético em relação às atividades dos movimentos sociais. "Nós estamos prevendo um aumento das invasões de terra por conta do ano eleitoral. Isso só irá prejudicar os agricultores que já estão passando por uma grave crise em razão da estiagem, do câmbio e dos preços dos produtos agrícolas", explica Menegatti. Os sindicatos ligados aos produtores rurais estão orientando os associados a manter a documentação das terras em dia para o caso de ter que recorrer à Justiça em caso de invasão. (MP)
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