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Mário Bernardini

O diretor do Departamento de Competitividade da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Mário Bernardini, acredita que a alta carga tributária é o principal vilão da economia no país. "O governo precisa reduzir a carga tributária. Com esse confisco, não há condições de ter investimento para atividades produtivas." Ele defende também a redução dos juros: "É incrível como falta dinheiro para estradas, mas não falta para pagar juros."

Paulo Godoy

Para o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, o Brasil precisa aumentar a eficiência na gestão do dinheiro público e estabelecer programas de longo prazo, que ultrapassam os limites de um governo. Os investimentos em educação e desenvolvimento tecnológico, por exemplo, devem ser prioridades. As empresas no Brasil, diz ele, precisam de segurança para investir.

Synésio Batista da Costa

O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa (foto), considera a burocracia o entrave número 1 ao desenvolvimento: "O governo tem de tirar do ambiente da produção o peso da burocracia", diz o executivo. Para ele, as reformas trabalhista, fiscal e previdenciária também são obrigações que o governo deve cumprir.

Mário Ernesto Humberg

Para o economista Mário Ernesto Humberg, presidente do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), um dos principais ingredientes na receita para fazer a economia crescer é garantir estabilidade nas regras para investimentos em infra-estrutura. Segundo ele, o governo não pode permitir o esvaziamento das agências reguladoras. Ele defende ainda um choque de capitalismo e uma ampla desburocratização.

Márcio Pochmann

O crescimento da economia é uma questão de convergência política, para o economista Márcio Pochmann. Na opinião dele, a classe política não deve atuar seguindo interesses corporativos. "O que temos de consenso é o combate à inflação, mas o que precisamos é de uma convergência política que defenda a economia", disse, destacando que o governo precisará de uma base de apoio forte para seu projeto de crescimento.

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