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Imagem mostra mancha de óleo, que segundo a FAB, se estende por uma área de 20 quilômetros | Divulgação/Força  Aérea Brasileira
Imagem mostra mancha de óleo, que segundo a FAB, se estende por uma área de 20 quilômetros| Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira

Veja as primeiras imagens das buscas ao avião da Air France

Nacionalidades

Brasileiros e franceses formavam a maioria dos passageiros. O voo AF 447 seguia para Paris e, aproximadamente às 23h do domingo (31), sumiu dos radares dos controles aéreos quando sobrevoava o Oceano Atlântico e atravessava uma área de turbulência.

Entre os ocupantes do avião - 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a Air France - há um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens.

Segundo o site da companhia, estavam a bordo 58 passageiros brasileiros e 61 franceses, além de 26 alemães, 2 norte-americanos, 1 sul-africano, 1 argentino, 1 austríaco, 1 belga, 5 ingleses, 1 canadense, 9 chineses, 1 croata, 2 espanhóis, 4 húngaros, 3 irlandeses, 1 islandês, 9 italianos, 5 libaneses, 2 marroquinos, 1 filipino, 2 poloneses, 1 romeno, 1 russo, 3 eslovacos, 1 dinamarquês, 1 estoniano, 1 gambiano, 1 sueco, 6 suíços, 1 holandês, 3 noruegueses e 1 turco. A tripulação, de acordo com a empresa, era composta por 11 franceses e 1 brasileiro .

A lista oficial de passageiros ainda não foi divulgada, uma vez que a empresa tentava entrar em contato com todas as famílias antes de revelar os nomes.

A Polícia Federal do Brasil, por sua vez, contabilizou 57 brasileiros a bordo - 56 passageiros e um tripulante, segundo a Anac. Inicialmente, haviam sido registradas 52. A nota da Anac informa que havia alguns passageiros com dupla nacionalidade.

Italiana que visitou o Paraná estava no voo

A consultora da EVERT, uma agência de desenvolvimento da região da Emilia-Romagna, na Itália, Claudia Degli Esposti, de 55 anos, estava no Voo 447 da Air France. Ela fazia parte de uma comitiva italiana que esteve no Paraná na semana passada a convite do Sebrae para conhecer projetos na área de vestuário em Curitiba, Imbituva e Maringá. O outro membro italiano da comitiva, Antonio Franceschini, executivo da confederação de empresas CNA – Federmoda, antecipou a volta para Europa e embarcou em outro voo.

Outros três passageiros que estavam no voo 447 da Air France, que desapareceu na costa brasileira nesta segunda-feira (1º), eram italianos que estiveram em uma missão oficial na cidade de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, durante a última semana.

Leia a matéria completa

Telefones

A Air France colocou à disposição de familiares um telefone que centraliza informações sobre o acidente: 0800 881 2020 para o Brasil, 0800 800 812 para a França e + 33 1 57 02 10 55 para outros países.

  • Força Aérea Brasileira realiza buscas na área onde foram localizados os destroços
  • Força Aérea Brasileira realiza buscas na área onde foram localizados os destroços
  • Três Hercules da Força Aérea Brasileira deram início ao segundo dia de buscas ainda na madrugada desta terça-feira
  • Airbus A330-200, semelhante ao avião desaparecido da Air France
  • Das 228 pessoas que estavam a bordo do Voo 447, 58 seriam brasileiros, segundo a Air France
  • Da esquerda para a direita entre o círculo, os três passageiros do voo AF 447: Luigdi Zortea, prefeito de Canal San Bovo; Rino Zandonai, diretor da Associação Trentinos no Mundo (no centro); e Geovanni Batistta Lenzi, deputado da Província Autônoma de Trento
  • Luiz Roberto Anastácio, presidente da Michelin para a América do Sul, estava no voo 447
  • O rádio-amador André Sampaio forneceu as primeiras informações sobre os objetos encontrados no oceano
  • Lucas esteve no Brasil para assistir o enterro do pai, que faleceu há 15 dias
  • Veja no mapa as áreas de busca pelos destroços
Veja também

Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) encontraram na madrugada desta quarta-feira (3) novos destroços do avião da Air France que desapareceu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, após a confirmação de que a aeronave caiu no mar durante o trajeto Rio-Paris. O coronel Jorge Amaral, da Aeronáutica, disse, em entrevista coletiva, que foram encontrados quatro novos pontos com destroços.

De acordo com ele, às 3h40 desta madrugada, uma aeronave R-99 localizou uma peça de sete metros de diâmetro, dez objetos e uma mancha de óleo que teria chegado a 20 quilômetros de extensão.

Os objetos foram localizados 90 quilômetros ao sul da região das buscas. Segundo o coronel, não foi observado em nenhum destroço inscrições com o nome da companhia aérea.

A confirmação de que os primeiros destroços do Airbus A330 haviam sido encontrados foi dada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, na tarde de terça-feira (2), após reunir-se com familiares dos passageiros no Rio.

De acordo com a Força Aérea, a quantidade e o tipo de material avistado -- peças brancas, fiação e manchas de óleo -- levou à conclusão de que os destroços pertenciam ao Airbus que fazia o voo AF 447. No total, 11 aeronaves da Aeronáutica estão percorrendo a área de busca. Elas saem de Natal e Fernando de Noronha.

Um navio da França, capaz de realizar exploração no fundo do mar, também ajudará nas buscas. Três navios mercantes estão desde terça-feira no local indicado pela FAB colaborando nas buscas.

O voo AF 447 tinha 216 passageiros a bordo de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebê. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, um era brasileiro e os demais franceses.

Cerimônia

Um culto ecumênico, realizado na Catedral de Notre Dame, em Paris, homenageou as vítimas do voo 477 da Air France. A cerimônia foi assistida por parentes e amigos dos passageiros, além de funcionários da Air France e autoridades políticas. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a primeira-dama, Carla Bruni, participaram da cerimônia. O premiê da França, François Fillon, e o ex-presidente Jacques Chirac também compareceram.

Investigações

Jobim explicou que as investigações são realizadas pelo governo do país onde a aeronave está registrada. O Brasil vai auxiliar nas buscas e no resgate das vítimas. "A investigação é de competência do governo francês", afirmou Jobim.

Segundo a Aeronáutica, por conta da Convenção de Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago), o responsável pela investigação do voo AF 447 será o Estado francês, por meio do Bureau D'enquêtes et D'Analises (BEA), com apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O ministro ressalta ainda que não é possível saber se o avião explodiu. Disse ainda que não conversou com familiares sobre a possibilidade de haver sobreviventes. "A operação está se fazendo em cima de resultados, não de hipóteses. Se trabalhassemos com hipóteses poderiamos suspender as buscas", disse.

Dois investigadores do órgão francês já estão no Rio de Janeiro e serão acompanhados por técnicos do Cenipa e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Rio em Recife.

Familiares

O ministro teve um encontro com a famílias dos passageiros que estavam a bordo do avião.

Sobre a lista de passageiros, Jobim afirma que pela legislação internacional, a lista é fornecida pela empresa responsável pela aeronave. Alguns parentes afirmam que não desejam que os nomes das vítimas estejam na lista.

A diretora da Air France no Brasil, Isabella Birein, informou que a lista dos passageiros que embarcam no vôo AF 447 da Air France no domingo (31) será divulgada, provavelmente, nesta quarta-feira (3).

A diretora acrescentou que a empresa ainda não terminou de checar se todas as famílias de passageiros e tripulantes foram avisadas do acidente.

Marinha

Também nesta quarta, o primeiro navio da Marinha brasileira chegou ao local onde foram localizados os primeiros destroços do avião que fazia o voo AF 447, A informação foi dada pelo contra-almirante Sávio Nogueira, diretor de comunicação da Marinha, em entrevista à Globo News. Ele ressaltou, porém, que até o momento não foram resgatados restos da aeronave. O navio está no local onde a Aeronáutica localizou os materiais.

Luto Oficial

O presidente em exercício, José de Alencar, decretou na noite desta terça-feira (2) luto oficial de três dias pela possível morte dos passageiros do voo AF 447 da Air France, que desapareceu no último domingo quando fazia o trajeto Rio-Paris.

Tarefa épica

Os primeiros relatos de observação dos possíveis destroços de um avião da Air France desaparecido sinalizam o início do que deverá ser uma das operações mais desafiadoras já organizadas para recuperar uma "caixa-preta".

A caixa, que na verdade se constitui em dois aparelhos diferentes contendo gravações das vozes da cabine do piloto e dados de instrumentos, representa a melhor oportunidade de descobrir por que o Airbus sumiu numa tempestade sobre o Atlântico na rota Rio de Janeiro-Paris com 228 pessoas a bordo.

Os equipamentos são programados para enviar sinais de orientação ao atingir a água, mas apenas localizá-los apresenta-se como uma das tarefas de resgate mais árduas desde a exploração do Titanic e, com sorte, poderá levar meses, dizem especialistas.

Se estiverem em águas tão profundas como temem algumas pessoas, 4 mil metros ou mais, submarinos-robô chegarão a seus limites. No entanto, outros desastres do passado levaram a progressos na tecnologia, trazendo esperança para se descobrir o que aconteceu.

As caixas-pretas têm um sinalizador para debaixo d'água chamado "pinger" que é acionado quando o gravador está imerso em água. O sinalizador é capaz de transmitir a partir de profundidades de até 4.300 metros, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos.

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