Urbs atualiza lista com pontos de venda de cartão avulso
Banca Tobias de Macedo - Na Travessa Moreira Garcez, em frente à galeria Tobias de Macedo.
Banca na esquina das ruas Barão do Cerro Azul e 13 de Maio.
Banca Mario Penha Praça Tiradentes, perto das estações tubo.
Banca Miguel Sdroieski Arcadas do Pelourinho, em frente às lojas Riachuelo.
Banca Bom Jesus Na Praça Rui Barbosa, na lateral da André de Barros perto da Rua 24 de Maio.
Banca Bom Jesus II Na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo perto da Voluntários da Pátria.
Banca Revistaria Cultura Na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo perto da Desembargador Westphalen.
Banca da Cátia Na Praça Rui Barbosa, em frente ao Colégio São José.
Banca Carlos Gomes - Na Praça Carlos Gomes, na lateral da Monsenhor Celso com José Loureiro.
Banca Staub Na Avenida Marechal Deodoro, esquina com João Negrão, em frente ao Shopping Itália.
Banca de café Café do Zacarias Na Praça Zacarias.
Banca Adriano na avenida Cândido de Abreu, perto da Prefeitura e em frente ao Banco Itaú.
Banca Skaraboto, na Avenida Cândido de Abreu, perto da Comendador Fontana.
Banca Magda Ribeiro Praça 19 de Dezembro.
Em terminais de transporte
Lanchonete Haluche Terminal Cabral.
Maestrelle e Panzarine Terminal Santa Felicidade.
Tívoli Comércio de Jornais Terminal Campina do Siqueira.
Vital e Araujo Comercio de Doces - Terminal Vila Hauer.
Schuoso Comércio de Doces Terminal Portão.
Tailândia Doces e Salgados Terminal Centenário.
Lanchonete Adriana Terminal Fazendinha.
Schuartz e Schuartz Papelaria Rua da Cidadania Boa Vista.
Edison Luiz Canha Terminal Campo Comprido.
Alguns passageiros tiveram de voltar a pé para casa nesta sexta-feira (1.º) no primeiro dia da obrigatoriedade do uso do cartão-transporte nos micro-ônibus em Curitiba. Nas bancas da Praça Rui Barbosa, como quinta (31), não havia mais crédito para ser vendido às pessoas que utilizam o cartão.
"Como não encontrei em nenhum local, vou ter de ir andando até o Parolin", conta a aposentada Itamara Cordeiro de Freitas, que estava acompanhada do neto, de 11 anos, e da filha de sua vizinha, de 9 anos.
A advogada Ângela Roberto Villatore, que tentou comprar crédito na Banca Bom Jesus, passou pela mesma situação. "Tentei comprar em quatros bancas, mas não encontrei nada. Agora vou ter de ir andando até o Centro Cívico."
Osni José Pavani, proprietário da Revistaria Cultural, abre seu negócio às 7h40. Às 8h40, segundo ele, os R$ 1.350 em créditos para ônibus, adquirido no final da tarde de quinta, havia acabado. "Agora vou ter de deixar de trabalhar e ir até a Urbs para comprar crédito. Esse sistema não está funcionando."
Para comprar o crédito, os donos das bancas precisam ir à Urbs e fazer o pagamento em dinheiro. Outra opção é realizar um depósito no Banco do Brasil e avisar o órgão, via telefone. "O problema é que os bancos sempre estão cheios. Não compensa fazer isso", reclama Pavani.
Francisco Sildivan, proprietário da Banca da Catia, relatou o mesmo problema. "Vou deixar de trabalhar para ir comprar mais crédito. A gente pode comprar o quanto quiser, mas, às vezes, não temos dinheiro. E no banco é impossível de ir por causa da fila", conta Sildivan, que viu as 1.500 passagens compradas de manhã serem vendidas em apenas uma hora e meia.
Enquanto a reportagem conversava com o atendente Acir Xavier, da Banca Bom Jesus, um homem entrou no estabelecimento e perguntou se tinha crédito. "Não temos", respondeu Xavier. Quando o jornal tentou realizar a entrevista, o homem relatou que não poderia, pois era funcionário da Urbs.
Apesar de não ter conseguido crédito, ele defendeu o sistema. "Eu tentei comprar crédito em outras bancas, mas não consegui. Sei que o sistema tem falhas, mas a ideia é que o melhoremos no dia a dia. Vocês têm de entender que a Urbs é uma entidade pública, e não uma empresa privada. As coisas, portanto, demoram", disse.
Cartão foi bloqueado
A aposentada Maria Aparecida Gonçalves Alves, que colocou 20 passagens em seu cartão avulso na quinta (31), teve uma surpresa ao tentar usá-lo. "Apareceu uma mensagem dizendo que o sistema estava congestionado". Maria utiliza o micro-ônibus Nossa Senhora da Nazaré. "O motorista teve que me deixar em uma rua com ônibus comum para que eu pudesse pagar a passagem com dinheiro", relata.
Fora da lista
A Banca Triângulo, localizada na Praça Tiradentes, na confluência da Avenida Marechal Floriano com a Cândido Leão, não vende crédito. O local está na listagem divulgada pela Urbs. "Nós falamos várias vezes para eles que não entraríamos, mas mesmo assim eles colocaram nosso nome. As pessoas vêm aqui, mas, como não temos crédito, começam a reclamar", relata o atendente Antônio Neto.
A Urbs, via assessoria de imprensa, disse que até o meio-dia desta sexta-feira apenas quatro cartões avulsos não funcionaram. "Foi um problema no chip do cartão. Já fizemos a correção no sistema e tudo está normalizado. O cidadão pode usar tranquilamente", informou a assessoria de imprensa do órgão.
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