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"Estavam perdidos, não sabiam o que fazer." É assim que o major Emerson Emerin, gerente de prevenção da Defesa Civil estadual de Santa Catarina, define a situação encontrada em Mirim Doce, cidade catarinense com 2,5 mil habitantes que decretou estado de calamidade pública por causa da chuva no último dia 19. Um representante da Defesa Civil estadual foi até a cidade ajudar o município, que, além da inexperiência, foi totalmente afetado pela chuva e precisava de ajuda externa, diz o major.

Na avaliação de Emerin, o primeiro ente a prestar o auxílio tem de ser o município: "Tem que saber a realidade do seu município, ter Defesa Civil estruturada, ter comunidade preparada. É no município onde as coisas menos funcionam". Segundo ele, os governos estadual e federal agem quando a capacidade de atendimento do município é superada.

Marcelo Lima, prefeito de Quebrangulo, uma das cidades atingidas pelo temporal no Nordeste em 2010, diz que o país não está preparado para situações de desastre natural. "Toda vez que acontece uma tragédia é no improviso", diz. "A realidade é essa: não estamos preparados para a tragédia."

Já o secretário do Meio Ambi­­ente e Defesa Civil de Teresópolis, no Rio de Janeiro, Flávio Luiz de Castro Jesus, diz que a cidade foi atingida por uma chuva que "ninguém estava esperando". Ele disse que a ajuda recebida foi fundamental, principalmente de recursos financeiros.

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