A estudante de psicologia Tatiane Schneider, 27 anos, reluta em tirar uma foto que a mostre como voluntária na cidade de Teresópolis, um dos municípios serranos afetados pela chuva no Rio de Janeiro. Prefere ficar nos bastidores. É convencida do contrário a partir do argumento de que as pessoas precisam ver outras ajudando para se motivarem e fazerem o mesmo frase que ela mesma mencionou.
Tatiane é uma das voluntárias no atendimento às vítimas que não pertencem a organizações não-governamentais e foram à região atingida por conta própria. Saiu de Niterói, no litoral fluminense, rumo aos municípios serranos com a vontade de ajudar. Atuou no setor de procura aos desaparecidos e no transporte de mantimentos, usando o próprio carro. Também montou uma rede de solidariedade em Curitiba, cidade onde nasceu. A irmã arrecadou donativos no local onde trabalha, a banda de amigos pediu mantimentos como parte do valor do ingresso de um show de um amigo que agora também está querendo ir ao Rio para ajudar. Outros três amigos curitibanos depositaram dinheiro na conta de Tatiane para a compra de produtos às vítimas. "Muitos amigos estão vendo minha mobilização e dizendo que querem estar junto", diz.
Ela agora se divide entre Niterói e Teresópolis. "Eu me sinto na vontade de ajudar. Quando volto para Niterói, fico angustiada e querendo saber o que está acontecendo em Teresópolis." Tatiane observa que as autoridades agora estão se organizando melhor, o que diminui a necessidade de voluntários. "A vida também continua."
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