A coordenadora da unidade de educação e mobilização da Urbanização de Curitiba (Urbs), Maura Moro, faz um resgate histórico para explicar a relação dos idosos com o trânsito urbano. O primeiro fator, segundo ela, é que o aumento da longevidade mudou o comportamento dos idosos, que saem mais às ruas. Além disso, as pessoas da terceira idade não foram treinadas para o trânsito atual. Elas vêm de uma época em que o movimento de carros era menor, em que prevalecia o respeito entre as pessoas em comparação à agressividade dos motoristas de hoje em dia.
Antigamente o idoso saía de casa para ir jogar baralho na pracinha ou para ir à missa no domingo. Hoje não. Ele passeia, vai ao médico, vai ao banco. Essa mudança de comportamento aumentou o número de idosos transitando pelas ruas. "Como muitas pessoas com a idade avançada não são motoristas, não receberam todas as orientações sobre trânsito que um jovem habilitado", diz.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece critérios para os motoristas idosos, como a renovação mais frequente da carteira, porém, não dá orientações sobre como o pedestre mais velho deve se comportar. Maura lembra que uma tarefa que pode ser simples para um adulto jovem, como descer de um carro ou embarcar num ônibus, é cercada por restrições inerentes ao envelhecimento. "São pequenas coisas do dia a dia que você vai se apercebendo e tentando buscar soluções", comenta.
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