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A família do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central (BC) entre 1999 e 2003, foi vítima do golpe da extorsão por telefone, conhecido como disque-seqüestro, nesta quarta-feira (6), no Rio. Acompanhado por parentes, Fraga compareceu à 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), na zona sul, para prestar queixa e minimizou o incidente, apesar de policiais terem informado que a sogra do economista entregou jóias e dinheiro aos estelionatários. "Foi uma coisa pequena. Mas acho que as pessoas que sofrem com isso têm que registrar a ocorrência", afirmou Fraga.

Muito nervosa, a sogra do ex-presidente do BC acreditou que um dos netos, filho de Fraga, estaria em poder de seqüestradores. Ela teria inclusive se identificado ao telefone, na conversa de mais de duas horas que manteve com os golpistas, como sogra do economista. De acordo com os agentes, ao chegar ao distrito, Fraga estava muito tenso. Ele foi reconhecido pelo delegado titular, José Alberto Lage, que fez pessoalmente o registro de ocorrência para a família.

Na saída da delegacia, Fraga se negou a dar detalhes sobre a extorsão e não confirmou se algum tipo de bem foi entregue aos criminosos. O ex-presidente do BC pediu que a família não fosse filmada ou fotografada. "A divulgação da imagem pode facilitar a identificação deles (a sogra, a mulher e um filho) pelos bandidos. Peço a compreensão de vocês, não sou mais um homem público", disse. Questionado se o incidente mudaria sua relação com a cidade onde mora, Fraga foi respondeu: "Imagina! Amo o Rio. Isso aqui é a minha terra".

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