Dom Antonio de Orleans e Bragança (1.º esq.) e outros membros da Família Real participam de missa, na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, em memória ao príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, um dos 288 passageiros do voo 447 da Air France| Foto: Antonio Scorza / AFP Photo

Começou por volta das 18h10 desta sexta-feira (5) uma missa em memória aos passageiros do voo 447, da Air France, que desapareceu na noite de domingo (31) sobre o Oceano Atlântico, quando saiu do Rio rumo a Paris. Presidida pelo arcebispo do Rio, D. Orani João Tempesta, a celebração acontece na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro.

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A missa reúne familiares e amigos de alguns passageiros que estavam a bordo do voo. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não pôde comparecer e está sendo representado pelo secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Márcio Pacheco (PSC).

Dom Antonio de Orleans e Bragança e Dona Cristina de Orleans e Bragança, pais do príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, que estava no voo, compareceram à missa. A Família Real também está representada pelos irmãos do príncipe, Dom Rafael e Dona Maria Amélia.

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A médica Maria Elizabeth de Orleans e Bragança, prima do príncipe Pedro Luis, estava na África e veio para o Brasil acompanhar os trabalhos de buscas. "O fato dos destroços não serem do avião aumenta as esperanças, mas ainda continuamos sem notícias, a dor não diminui", disse.

Angústia

A estudante Thuane Rocha, de 26 anos, noiva do empresário russo Andrey Kiselev, 47 anos, que também embarcou no avião, disse que o casamento estava marcado para o dia 18 de junho deste ano, dia do seu aniversário. Kiselev viajava para a Rússia para fazer acertos antes de se mudar definitivamente para o Brasil.

"Eu ainda tenho muita esperança. Principalmente agora que os destroços encontrados não foram confirmados ainda que são do avião. Agente ainda não perdeu as esperanças, mas estamos angustiados pela falta de informação", declarou.

Em solidariedade às famílias das vítimas, Dom Orani escreveu uma nota em nome da Arquidiocese do Rio. Ele deve distribuir 228 folhetos com o Novo Testamento e uma mensagem pessoal dele de solidariedade às famílias.

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