O traficante Fernandinho Beira-Mar chegou por volta das 14h, desta terça-feira (6) ao aeroporto de Cascavel, no Paraná. De lá, foi levado para a penitenciária de segurança máxima de Catanduvas, a 470 km de Curitiba, no Sudoeste do estado.

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Beira-Mar deixou a sede da Polícia Federal, no Centro do Rio, pela manhã e embarcou no aeroporto Santos Dumont, por volta das 8h30. o traficante pernoitou na no Rio depois de acompanhar a audiência no processo em que responde por lavagem de dinheiro, crimes financeiros e tráfico de drogas junto com o seu advogado, Paulo Roberto Cuzzuol.

Na segunda (5), Beira-Mar não foi interrogado nem prestou nenhuma informação à Justiça. Apenas ouviu as testemunhas de acusação do processo em que ele é réu. Em seguida, seria a vez da defesa. A audiência do traficante, no entanto, foi suspensa. Seus advogados pediram dez dias para arrolar testemunhas, argumentando que foram pegos de surpresa.

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Em 2004, Cuzzuol e a mulher foram presos na Via Dutra com US$ 320 mil. As investigações revelaram que o dinheiro seria usado para comprar armas e drogas, no Paraguai, para a quadrilha de Beira-Mar.

Beira-Mar chegou ao Rio de Janeiro por volta de 11h30 desta segunda-feira. Um esquema forte de policiamento foi montado para acompanhar o traficante. Policiais federais entraram na pista de aterrissagem do Santos Dumont, no Centro, para buscar o traficante. Ele foi ainda escoltado por 25 agentes e cinco carros.

O traficante estava na carceragem da Polícia Federal em Vila Velha, no Espírito Santo, e foi acompanhado até o aeroporto de Vitória por um grupo de batedores da Guarda Municipal. Por economia, um outro preso do Espírito Santo também viajou no mesmo avião.

Desde que foi preso, há quase seis anos, Beira-Mar já viajou 14 vezes, num custo de quase R$ 200 mil aos cofres públicos. Esta viagem ao Rio, de Catanduva, teria custado R$ 17 mil.

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