Brasília Uma festa mais popular e com menos políticos e autoridades estrangeiras. Dos 27 governadores, pelo menos 13 vão participar da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo os oposicionistas Yeda Crusius (PSDB-RS), Alcides Rodrigues (PP-GO) e José Roberto Arruda (PFL-DF). Mas aliados de primeira hora, como o petista Marcelo Déda (SE) e o ex-ministro Eduardo Campos (PSB-PE), ficarão fora da cerimônia por dificuldades de deslocamento após a posse em seus estados.
O Palácio do Planalto é a última etapa da cerimônia de posse, que começa na Catedral de Brasília, onde Lula, acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, embarca no Rolls-Royce e vai para o Congresso, seguido do carro com o vice, José Alencar, e a mulher, Mariza Gomes da Silva. Eles serão escoltados por batedores do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e pelos Dragões da Independência.
No Congresso, a cerimônia deve durar cerca de uma hora e meia. Depois da execução do Hino Nacional, Lula e Alencar prestam o compromisso constitucional. O primeiro-secretário do Congresso, deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), lê o termo de posse, assinado pelos dois e pelos demais integrantes da Mesa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dá posse a Lula e Alencar. A solenidade é encerrada com o discurso de Lula. São esperadas 1.200 pessoas no Congresso.
Outros governadores petistas eleitos Jaques Wagner (BA), Ana Júlia Carepa (PA), Binho Marques (AC) e Wellington Dias (PI) já confirmaram que estarão em Brasília, assim como Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Blairo Maggi (sem partido-MT), Cid Gomes (PSB-CE), Waldez Góis (PDT-AP), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Roberto Requião (PMDB-PR).
Os governadores estão entre os convidados que ficarão no Salão Nobre do Palácio do Planalto e que vão cumprimentar o presidente logo depois do discurso no parlatório, previsto para as 18 horas. Nesse grupo estão ainda os familiares de Lula, 18 prefeitos indicados pelas entidades representativas dos municípios, membros do Judiciário e do Legislativo, ministros, secretários executivos, presidentes de estatais e presidentes dos partidos.
Embora Lula tenha pedido uma posse simples e sóbria, entre 1.500 e 1.800 convidados assistirão ao presidente subir a rampa do Planalto, já usando a faixa presidencial, e a seu discurso no parlatório. Entre 40 mil e 50 mil pessoas devem participar da festa popular na Esplanada. Na Praça dos Três Poderes, haverá um show musical, com cantores e grupos populares. Na organização da posse, o governo deverá gastar R$ 1,163 milhão.
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