Pela segunda vez no mês de maio, trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis paralisaram completamente as atividades nesta quarta-feira, 28. Nenhum ônibus das nove empresas que operam na cidade saiu das garagens. A paralisação foi decidida no final da noite de terça-feira, em assembleia do sindicato que reuniu mais de 1.500 trabalhadores.
O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis) protesta contra possíveis demissões de funcionários. A nova licitação do transporte público na cidade, vencida por um consórcio que reúne as mesmas nove empresas e já em vigor, prevê o afastamento dos cobradores. O Sintraturb teme demissões.
No início do mês, o prefeito de Florianópolis Cesar Souza Jr. garantiu ao sindicato que assinaria um decreto que impediria as demissões - os cobradores teriam que ser realocados.
Ainda na terça-feira, o Setuf (Sindicato do Transporte Urbano de Florianópolis), que representa os patrões, ofereceu uma proposta aos trabalhadores: um plano de vantagens para demissão voluntária aos cobradores e um bônus aos motoristas que passarem a cobrar passagens também. Mesmo assim o Sintraturb decidiu paralisar as atividades, até que Prefeitura e Setuf ofereçam novas propostas nesta quarta-feira.
Como medida paliativa, a Prefeitura disponibilizou aos usuários de toda a cidade cerca de 200 vans escolares, ao custo de R$ 5 e R$ 7.
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