Exército se mobilizou para combater o mosquito causador da dengue, zika vírus e da febre chikungunya| Foto: Evaristo Sa/AFP

A mobilização das Forças Armadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti no país deve gerar um desembolso da ordem de R$ 136 milhões.

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Os recursos são necessários para despesas como alimentação e deslocamento de militares para diferentes Estados.

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Neste sábado (13), a ação nacional teve participação estimada de 220 mil militares, o que representa 60% do efetivo total nacional, alocados em 353 cidades. A presidente Dilma Rousseff e ministros também participaram da mobilização.

Segundo o almirante de esquadra Ademir Sobrinho, chefe do Estado maior conjunto das Forças Armadas, o montante já foi solicitado ao Ministério do Planejamento, mas ainda não liberado.

“O grande objetivo da ação [deste sábado] está sendo atingido: que a população sinta que ela também tem sua responsabilidade”, disse ele, em coletiva de imprensa.

Na próxima segunda-feira (15), tem início uma nova fase de ação de combate ao Aedes aegypti, em 100 cidades do país, com participação de cerca de 50 mil homens.

A medida foi adotada pelo governo federal após explosão de casos de dengue e zika no país, doença associada aos casos de microcefalia em recém-nascidos.

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A expectativa do governo é atingir, somente na ação deste sábado, um universo de 3 milhões de domicílios em 353 cidades, entre capitais, regiões metropolitanas e áreas com maior índice de incidência do mosquito.

“Os principais criadouros do mosquito são as residências, e se as pessoas não dedicarem um tempo por dia, mesmo que pequeno, para remover os possíveis criadouros, a campanha terá dificuldade de alcançar eficácia e cumprir seu objetivo”, disse o ministro Aldo Rebelo (Defesa).