A França já destacou a equipe de especialistas que investigará o acidente com o voo 447, da Air France, que desapareceu no domingo com 228 pessoas a bordo. O grupo de investigação é formado por 30 engenheiros da Airbus e da Air France e 20 peritos do Escritório de Investigação e Análises de Acidentes Aéreos na França (BEA, na sigla em francês). Além do Brasil, a França conta com a ajuda da Espanha - que ontem pela manhã abandonou as buscas por destroços na costa africana -, Estados Unidos e Holanda.
Os 50 investigadores serão divididos em quatro equipes, que se ocuparão de coletar informações com base em destroços que venham a ser recolhidos em alto-mar. Uma delas será encarregada de efetuar as buscas pela caixa-preta do avião. Para isso, terá a ajuda de mecanismos de alta tecnologia, como submarinos robóticos. "Uma etapa importante é a localização e, se possível, a recuperação da caixa-preta. Mas não podemos contar com ela, já que, até onde se sabe, o acidente aconteceu no meio do oceano (Atlântico), em uma região profunda", disse o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanian.
A equipe dele já trabalha com a hipótese de jamais encontrar explicações conclusivas para o acidente. A busca pelos gravadores de dados e de voz pode levar vários anos e consumir uma fortuna. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Brasil não tem recursos técnicos, submarinos ou sonares potentes o suficiente para localizar a caixa-preta.
Caixa-preta
Diante das dificuldades, especialistas e autoridades aeronáuticas já começam a retomar as discussões sobre mudanças na atual concepção das caixas-pretas. Em entrevista ao jornal Le Figaro, o secretário de Transportes do governo francês, Dominique Bussereau, afirmou que a solução está na criação de um sistema de transmissão de dados da caixa-preta via satélite, em tempo real. A França tem 15% das ações da Airbus e 15% da Air France. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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