São Paulo O debate de ontem passou também por outra questão polêmica: o voto aberto. O mediador indicado pelo jornal Folha de S.Paulo perguntou aos candidatos se eles aprovariam a idéia de um voto aberto já na eleição a presidente da Câmara. Para Chinaglia, "realisticamente falando", não é possível aprovar modificações na lei que permitisse o voto aberto nesta eleição.
"O voto secreto foi instituído pela revolução francesa, para evitar a pressão de quem controla o poder, mas o Brasil passa por um momento que nós temos que jogar a favor da transparência. Então, voto aberto também na eleição à Presidência da Câmara", reagiu Fruet.
"Mantenho minhas dúvidas e restrições sobre dois casos: a eleição da Mesa e os vetos presidenciais, pela capacidade de pressão que o Executivo pode exercer sobre sua base na votação dessas duas questões", emendou Aldo.
Nenhum dos três candidatos comprometeu-se a acabar com as verbas de gabinete. Para Aldo, o debate nesse sentido deve ser feito com "tranqüilidade", enquanto Chinaglia disse se tratar de uma "discussão difícil". Já Fruet disse ser favorável à abertura e transparência das contas, mas não defendeu a extinção das verbas.
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