Ex-funcionários de confiança, que ocupavam cargos comissionados, ou seja, não concursados, da prefeitura de Rio Branco do Sul, estão entrando na Justiça para receber salários de agosto que não foram pagos. Eles haviam sido convidados a trabalhar na prefeitura pelo ex-prefeito Amauri Johnsson (PSC), que foi cassado pela Câmara de Vereadores no final de agosto.

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O prefeito, cassado por sete votos contra um, também está sendo denunciado pelo Ministério Público por desvio de dinheiro, contratação irregular de obras e serviços e fraude em licitação, como mostra reportagem da edição desta sexta-feira da Gazeta do Povo.

Além de pedirem os salários, os ex-contratados do prefeito cassado pedem que os pagamentos de todos os funcionários da prefeitura sejam suspensos caso eles não recebam. Alegam que o não pagamento é uma retaliação da atual administração.

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O secretário da Fazeda do município de Rio Branco do Sul, Wanderley Oliveira, nega que haja retaliação. "O que houve foi um atraso. O prefeito assumiu no dia 28 de agosto, com a folha de pagamento pronta, mas sem o respectivo dinheiro para fazer os pagamentos."

Oliveira afirma também que uma empresa que prestava serviços de limpeza para a prefeitura, a MGA, não está sendo paga, o que acarretou na suspensão dos salários de funcionários da companhia. O motivo, explica o secretário, é que o contrato está sendo discutido na Justiça. "Administrativamente, não há como pagar a empresa porque o contrato foi firmado de modo irregular – um dos motivos da cassação do ex-prefeito."

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