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O aplicativo brasileiro T81, que iniciou as operações em Curitiba nesta sexta-feira (09), chegou à capital paranaense na tentativa de concorrer com o Uber. Mas, se depender da experiência da reportagem em tentar utilizar o serviço, pode ficar sem clientes. A ideia era comparar o serviço do T81 com o UberX – categoria mais barata entre os Ubers – mas uma série de problemas nos impediram de concluir o trajeto. Também nesta sexta (9), a reportagem testou a estreia do UberBlack, a categoria luxo do app, versus o serviço top dos táxis de Curitiba (confira matéria a respeito).

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No momento de utilizar o aplicativo, tudo parecia ter dado certo. Às 15h42, o pedido foi aceito e já às 15h43 uma mensagem dizia que o motorista estava a caminho da rua Monsenhor Celso, de onde a reportagem sairia em direção ao Bosque Alemão. Um minuto depois, uma mensagem afirmava que a corrida havia sido concluída, mesmo sem sinal do motorista. Neste momento, o aplicativo voltou a solicitar o cadastro inicial, porém, não permitia que o mesmo número de telefone fosse usado.

Trocamos de telefone e reinstalamos o aplicativo por volta das 15h50. Depois de finalizar o cadastro, o app solicitou o número do telefone para enviar uma mensagem de texto com o código de ativação - em dez minutos, nada chegou. Só depois de uma nova tentativa de inserir o número sem o nono dígito, que começou a operar em novembro no Paraná, a mensagem foi enviada. Mais de meia hora havia se passado.

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Com o aplicativo operando, solicitamos a corrida exatamente às 16h30 e aguardamos no local combinado. O mapa que aparece no aplicativo claramente não funcionava, já que mostrava um ponto do oceano atlântico entre a América do Sul e a África.

Motorista estava longe

Três minutos mais tarde, o motorista entrou em contato, afirmando que havia aceitado a corrida para o centro, mas que estava no bairro Campo Comprido. Perguntou então se éramos de Curitiba. Na tentativa de testar o serviço, respondemos que não. O motorista então afirmou que o bairro ficava há cinco quilômetros de distância – e não os oito que aponta o Google Maps – e que demoraria cerca de 15 minutos para chegar. Aceitamos, sabendo que pelo horário, o motorista demoraria mais de 15 minutos para chegar ao local combinado.

Depois de meia hora de espera, que consideramos aceitável pelo trajeto e trânsito, voltamos a ligar para o motorista. Ao atender, justificou que a corrida havia aparecido como cancelada para ele, mesmo sem termos solicitado o cancelamento. Perguntamos se deveríamos esperar ou solicitar novamente o serviço, mas o motorista informou que estava em outra corrida - pediu desculpas e rapidamente desligou. Ou seja, alguém conseguiu testar o T81 – mas não fomos nós.