| Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

O Uber estreia nesta sexta-feira (9), em Curitiba, às 14 horas, sua categoria de luxo, o UberBlack. Nessa modalidade, os carros são sedãs de cor escura (preta, cinza etc), quatro portas e ar-condicionado. O preço base – aquele que deve ser cobrado mesmo que a corrida seja curtíssima e não atinja os outros parâmetros de cálculo – é de R$ 4, o mesmo aplicado em Porto Alegre e um pouco acima dos R$ 3 base cobrados no Uberx, a categoria mais barata e que já opera em Curitiba desde março de 2016. Também compõem o preço final do UberBlack em Curitiba a tarifa por minuto (R$ 0,40) e a por quilômetro rodado (R$ 2,45).

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Os preços divulgados pelo Uber são relativos à tarifa mínima do serviço na cidade. Mas a empresa trabalha com uma “tarifa dinâmica”. Quando há muita demanda para o aplicativo, o preço aumenta. É uma forma de incentivar os motoristas a ficarem on-line e ofertar o serviço de carona pelo aplicativo.

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Segundo o gerente de comunicação do Uber, Pedro Prochno, a exemplo do UberX, os motoristas parceiros do UberBlack aceitarão tanto o cartão de crédito quando dinheiro em espécie para pagamento. A capital paranaense é a sexta cidade do Brasil a receber o UberBlack. As quatro primeiras foram as mesmas onde o Uber estreou no país – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília – e a quinta é Porto Alegre. “Gostaríamos que os usuários de Curitiba tivessem mais opção na cidade”, disse Prochno, sem detalhar quantos motoristas farão parte da nova modalidade – a empresa nunca revela o número de parceiros que tem. Em junho deste ano, só para a operação do UberX e segundo informações dos próprios motoristas, Curitiba teria chegado a 1,6 mil parceiros.

Coincidência ou não, será também nesta sexta-feira (9) que a concorrente T81, aplicativo para motoristas comuns e taxistas, começa a operar em Curitiba. A plataforma, brasileira, é a primeira concorrente do Uber a chegar à capital paranaense, que ainda não regulamentou o serviço. Além de abrir a plataforma para os táxis, o app aposta em uma política de preços diferenciada, sem a chamada “tarifa dinâmica”.