O ex-ginecologista Vanderson Bullamah deixou a cadeia ontem apenas 36 horas depois de ser condenado a 18 anos de prisão pela morte da estudante Helen de Moura Buratti após uma cirurgia estética, em 2002.
Segundo informações da Rede Globo, a Justiça de São Paulo concedeu habeas corpus a ele. O julgamento que condenou Bullamah durou cerca de 16 horas, na cidade de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
Ao ler a sentença, o juiz José Roberto Bernardi Liberal, de Araraquara, afirmou que o tratamento dado a Bullamah deveria ser "severo e eficaz, compatível a seu ato de violência".
Na acusação contra Bullamah, o promotor do caso, Luiz Henrique Pacini Costa, apontou para um caso de dolo eventual. Isso significa que Bullamah sabia dos riscos aos quais a paciente estava exposta e não se importou com as consequências desses riscos. Na época, a estudante foi submetida a uma lipoescultura e morreu um dia após a cirurgia.
Complicações
O ex-ginecologista teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Durante o júri, ele disse que a paciente morreu por causa de complicações consequentes de um procedimento médico realizado no Hospital Beneficência Portuguesa. A estudante passou mal ao chegar em casa, teve muita diarreia e precisou ser levada à Beneficência, onde morreu após ser atendida.
Uma das causas da morte da estudante, segundo o resultado da necropsia realizada pelo Serviço de Verificação de Óbito, foi "hidrotórax à direita", que significa presença de líquido em um dos pulmões.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora