Cidadãos que contribuírem com as investigações da chacina mais violenta do ano na Grande São Paulo poderão ser recompensados com R$ 50 mil, caso as informações que entregarem às autoridades ajudem as apurações.
Ao menos dez criminosos atuaram na chacina em Osasco e Barueri
Eles fariam parte de três grupos diferentes. Informação foi dada pelo secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes
Leia a matéria completaPara ouvidor, “está claro que são policiais” os autores de chacina de SP
Júlio Fernandes Neves, ouvidor de Polícia, diz que táticas dos criminosos, mostradas em vídeo, são as mesmas adotadas pela PM
Leia a matéria completaO governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (17) que o caso foi incluído no programa de denúncias. Para receber a recompensa, a pessoa com informações deve fazer sua contribuição pela internet, no endereço www.webdenuncia.org.br. É garantido sigilo absoluto para quem denuncia.
Na última sexta (14), ele classificou o crime como “gravíssimo”. “Pelo número de mortos e feridos. Enfim, há a necessidade de esclarecer a relação entre elas. As causas disso e a prisão dos criminosos.” O tucano também manifestou solidariedade às famílias das vítimas.
O governador voltou a falar sobre o caso nesta segunda, durante a inauguração de uma central de relacionamento e atendimento a clientes que criará 3 mil empregos, em Guarulhos, na Grande SP.
Na noite de quinta-feira (13), 18 pessoas morreram e seis ficaram feridas nas cidades de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, em um intervalo de aproximadamente três horas. Os crimes ocorreram dentro de um raio de 10 km.
A Corregedoria da PM vai interrogar policiais militares que podem estar envolvidos no caso. Autoridades suspeitam que a chacina pode estar relacionada à morte de um policial durante um assalto a um posto de combustível em Osasco (na Grande São Paulo).
Policiais militares dos batalhões de Osasco, Barueri e outras cidades da Grande SP trocaram mensagens por celular combinando vingar a morte.
A tese de participação de policiais nos ataques foi reforçada com a entrada da corregedoria nas investigações, confirmada pela gestão Alckmin na tarde de sábado.
Perguntado o que achava do possível envolvimento de membros da PM, Alckmin disse que o governo de São Paulo não descarta nenhuma hipótese.
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