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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça que o governo está confiante na aprovação da proposta de entrada da Venezuela no Mercosul, na votação prevista para a próxima quinta-feira na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

"Achamos que há um quadro bastante positivo. Tem havido sinalização dos governadores, inclusive da Amazônia, independentemente de serem de partido da oposição ou da situação", afirmou Padilha, em entrevista após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O ministro salientou que a presença do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, na sessão em que a Comissão de Relações Exteriores está discute o assunto, ajudará nesta aprovação. "É uma visita importante, porque tira a conotação de qualquer apoio ao atual presidente da Venezuela (Hugo Chávez) e de disputa entre situação e oposição no País", observou Padilha, lembrando que "o prefeito de Caracas é um conhecido opositor do presidente Chávez.

"Temos expectativa de que hoje, na comissão, o prefeito de Caracas também defenda a entrada da Venezuela no Mercosul, sinalizando a importância disso nas relações comerciais, já que há um conjunto de investimentos estratégicos do governo brasileiro que se relaciona com a Venezuela, sobretudo na área de energia, que garante integração energética para a região norte do País, e também na questão política", disse o ministro de Relações Institucionais

Resistências

O governo brasileiro avalia que a aprovação do ingresso da Venezuela no Mercosul pelo Congresso brasileiro ajudará a vencer resistências que existem em Congressos de outros países. "Achamos que isso será um sinal importante para que os países que ainda não se definiram, como é o caso do Paraguai, possam vir a se definir também.

Padilha afirmou que "a entrada da Venezuela no Mercosul é importante para não isolar o país deste bloco da América do Sul". E acrescentou: "O governo brasileiro já tem feito gestões para que os países aprovem a entrada da Venezuela. Isso tem sido considerado importante nas várias reuniões dos chefes de governo e dos parlamentares do Mercosul.

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