Nota oficial
Contestamos a avaliação de que essa ampliação dos quadros caracteriza "inchaço" da máquina. Pelo contrário. Quem acompanha o cotidiano do serviço público sabe bem que, devido à ausência, durante anos, de contratações, houve esvaziamento gradativo dos quadros de pessoal
A Casa Civil, por meio da assessoria de imprensa, rebateu as críticas de que o governo de Roberto Requião (PMDB) teria promovido um "inchaço" no quadro de funcionalismo público do estado. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, desde 2003, quando Requião assumiu o governo o Paraná, quase dobrou o número de funcionários públicos. Em 2002 eram 90 mil servidores e agora são 160 mil. Um aumento de 77%.
Os números foram divulgados por Iatauro para tentar explicar o aumento de gastos com o cartão corporativo, que teria sido de R$ 210 milhões em quatro anos (2003 a 2006). No entanto, a divulgação teve um efeito contrário e a Casa Civil divulgou uma nota oficial no fim da tarde desta sexta-feira (19) para explicar o aumento das contratações.
Segundo o texto, desde 2003 o governo promove "uma ampliação dos quadros de pessoal do funcionalismo público". A contratações estariam sendo feitas por concursos públicos (Leia a nota oficial ao lado). De acordo com a Casa Civil, os novos servidores foram requisitados para o magistério do ensino básico, das faculdades e universidades estaduais. Também foram contratados servidores para as polícias Civil e Militar, para o sistema penitenciário, para a área de saúde, de assistência social e administrativa.
O governo afirma ainda que as contratações vão aumentar. Estão em andamento concursos para a Polícia Civil, para a Polícia Militar e para o magistério do ensino básico. "Sempre que houver necessidade, e dentro da possibilidade legal e da viabilidade orçamentária e financeira, (o governo) não vai se abster de dotar o serviço público de pessoal preparado, capacitado e em quantidade compatível com as demandas da sociedade", encerra a nota.
Contratações
No período do governo de Requião, desde 2003, foram contratados mais de 36 mil professores do ensino básico, 8,6 mil técnico-administrativos e 2,3 mil agentes de apoio para as escolas, 3,6 mil policiais civis e militares, 1,2 mil agentes penitenciários, 600 novos técnicos e professores para as instituições de ensino superior, 800 educadores sociais, mais de 600 profissionais de saúde e 200 profissionais para a agricultura, segundo dados oficiais.
Oposição
O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da oposição na Assembléia Legislativa, afirma que os gastos do governo vêm aumentando desde 2003 e não estão detalhados no site oficial do Executivo, Gestão do Dinheiro Público, onde é divulgado apenas o valor total das despesas de cada secretaria.
De acordo com a oposição, funcionários do estado do Paraná teriam gasto R$ 150 milhões em viagens e outros gastos com os cartões corporativos do governo em quatro anos.
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