Ativistas do Greenpeace fazem demonstração em frente à Chevron, no Rio de Janeiro, contra vazamento de petróleo no Campo de Frade| Foto: AFP PHOTO / LUIZA CASTRO

Ativistas do Greenpeace fizeram nesta sexta-feira um protesto em frente à sede da Chevron Brasil, no Rio de Janeiro, contra o vazamento de petróleo no Campo de Frade, que ocorre desde a semana passada. Os manifestantes, com uniformes da empresa, derramaram tinta preta em frente ao prédio, simbolizando o óleo vazado.

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Também foram pintadas pegadas de animais no chão, para lembrar como o vazamento de óleo poderá prejudicar a vida animal, na costa fluminense. Segundo a coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, Leandra Gonçalves, a empresa petrolífera foi negligente e não transparente no episódio.

"Estima-se que o vazamento ocorrido no Campo de Frade seja maior do que o imaginado pela empresa. Desde o início, a empresa faltou com transparência nas informações e no diálogo com a sociedade. A falha geológica [por onde ocorre o vazamento] já deveria ter sido prevista no estudo de impacto ambiental. Medidas de contenção deveriam ter sido prontamente realizadas", ressaltou.

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Segundo a ativista, a exploração de petróleo na costa brasileira coloca em risco a fauna marinha. Com as atividades na camada pré-sal, a expectativa é que o risco de acidentes aumente.

A Chevron Brasil não se pronunciou sobre a manifestação de hoje. Em nota divulgada na quinta, a empresa informa que está adotando todas as medidas para fechar o poço, monitorando a mancha de óleo e trabalhando junto com autoridades brasileiras.