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Embarcações da Chevron tentam conter o vazamento na Bacia de Campos, no litoral do Rio | Chevron/Reuters
Embarcações da Chevron tentam conter o vazamento na Bacia de Campos, no litoral do Rio| Foto: Chevron/Reuters

O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse nesta quinta-feira (17) que acompanha com preocupação os desdobramentos do vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, norte do estado. A responsabilidade pela exploração da área é da empresa Chevron Brasil Upstream.

De acordo com Minc, a região faz parte da rota migratória de baleias, como a jubarte, e golfinhos, que podem ser prejudicados. "Estamos realmente preocupados. Nesta época do ano, esses animais vêm do norte para o sul em busca de local para reprodução e de um tipo de camarão, do qual eles se alimentam. Além disso, há um fenômeno natural chamado corrente rotor, que é perto da região do acidente e que, como um liquidificador, leva o que chega ali para perto de Arraial do Cabo e de Búzios [municípios do litoral norte do estado do Rio]", explicou ele.

O secretário informou que vai sobrevoar a região nesta sexta-feira (18), em um helicóptero da Marinha, e que três equipes do governo estadual monitoram o litoral norte fluminense para identificar manchas de óleo que possam ter sido trazidas pelas correntes marítimas.

Carlos Minc também disse que os impactos do vazamento reforçam a necessidade de que sejam mantidas as regras atuais de distribuição dos royalties do petróleo apenas para os estados e municípios produtores, como forma de garantir a compensação por danos ambientais. "Se esse óleo chegar à praia não vai chegar a Rondônia ou ao Tocantins, mas a Arraial do Cabo, a Rio das Ostras e a Campos dos Goytacazes", disse ele, que participou, esta manhã, de uma solenidade do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) na Baixada Fluminense.

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