Após receberem a notícia de que haviam falhado as negociações para que a greve parcial da PM na Bahia fossem encerradas, os grevistas amotinados na Assembleia Legislativa da Bahia e os que estão do lado de fora do prédio começaram a cantar que "o carnaval acabou", numa alusão à manutenção da paralisação até a próxima semana.
A movimentação dos grevistas fez com que as tropas do Exército voltassem à formação do cordão de isolamento da Assembleia e que chegassem mais militares à área, mas não houve confronto.
De acordo com o comandante-geral da PM do Estado, coronel Alfredo Castro, não há possibilidade de a greve atrapalhar a festa popular, tida como a maior do mundo. "Teremos um carnaval tranquilo, como tem sido a festa nos últimos anos, com a Polícia Militar atuando nas ruas", afirma. "Não há razão para acreditar em outra possibilidade."
Segundo o governador Jaques Wagner, não houve nenhuma modificação no planejamento da festa. "Vamos iniciar o transporte dos policiais do interior para a capital, ação que dá início à Operação Carnaval, no dia 14", afirma. "Entre logística e pagamento de adicionais pela atuação na festa, o Estado vai investir R$ 30 milhões."
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