A manifestação do Grito dos Excluídos reuniu cerca de 400 pessoas, nesta segunda-feira, no aterro da Caximba. O local foi escolhido para o evento, segundo o militante da Assembleia Popular Pedro Carrano, porque o lixo envolveu durante todo o ano diversas comunidades que discutiram qual é o modelo ideal de aterro e quais as consequências da geração do lixo. "É um problema que Curitiba está discutindo e que todas as cidades brasileiras terão de repensar. O Grito faz parte de uma reflexão nacional, por isso contamos com a participação popular", diz. Os manifestantes se concentraram na comunidade Nossa Senhora do Rocio, perto ao aterro, das 8h30 ao meio-dia.
O evento acontece há 15 anos, sempre no dia 7 de Setembro, em áreas onde as pessoas buscam igualdades sociais ou soluções para problemas coletivos. Este ano, o Grito contou com a participação do movimento estudantil, que pediu a abertura dos arquivos da ditadura militar.Além de falar do problema do lixo, os militantes abordaram ainda as lutas dos povos indígenas, a crise financeira internacional e o extermínio da juventude pela violência e as drogas.
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