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Os guardas municipais de Curitiba encaminharam, na tarde desta quarta-feira (17), um ofício à Prefeitura, informando que a categoria deliberou, em assembleia, por entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação será iniciada à zero hora de segunda-feira (22) e o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), que representa a categoria, se comprometeu a manter 30% do efetivo dos guardas nas ruas, conforme determina a legislação.

A Prefeitura estranhou o indicativo de greve, pois considera que apresentou proposta com ganhos reais aos guardas municipais. Até o final da tarde desta quarta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura informou que ainda não havia recebido a notificação oficial sobre a greve e que aguardava o ofício para definir que providências serão tomadas.

Na quinta-feira (18), uma comissão do comando de greve deve percorrer os locais de trabalho dos guardas municipais, comunicando as deliberações da assembleia e convidando-os para aderir à paralisação. Também estão previstas ações para informar a população sobre a paralisação, como carreatas e panfletagem nas ruas do centro e a manutenção da vigília em frente ao prédio da Prefeitura.

A greve dos guardas municipais foi definida após uma assembleia realizada na sexta-feira (12), após a Prefeitura ter apresentado uma nova proposta, que considera "muito positiva, com 6% de ganhos reais", segundo a assessoria de imprensa. A oferta é de salário de R$ 1,3 mil, mais benefícios no plano de carreira.

Os guardas municipais, no entanto, reivindicam que o piso salarial seja fixado em R$ 1,3 mil, além da gratificação de risco de 50% sobre o salário base. O Sismuc garante que as exigências fazem parte de um acordo firmado com membros da administração municipal, em novembro do ano passado. No dia 1º de fevereiro, a categoria iniciou uma vigília, acampando em frente à prefeitura.

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