Após dizer que poderia fechar a Avenida Paulista todos os domingos e, em seguida, considerar a interrupção do tráfego de veículos domingo sim, domingo não, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (20) que uma terceira hipótese está em análise: a de bloquear a via uma vez por mês, como já foi feito no passado.

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“A Paulista já fechou aos domingos uma vez por mês e com bons resultados. Depois se abandonou o projeto e nós estamos recuperando o projeto. Amanhã, a própria comunidade vai interagir com a municipalidade para entender se aquilo é bom todo domingo, se é bom uma vez por mês. Vamos calibrando o programa”, disse Haddad.

Há dois meses, no dia 16 de junho, o prefeito comentou que estudos vêm sendo feitos na direção de fechar em definitivo a Avenida Paulista todos os domingos. Na época, disse que não havia decisão tomada.

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Na última terça-feira (18), Haddad afirmou que é “provável” que a decisão sobre a abertura da Avenida Paulista para pedestres e fechamento para carros já comece a valer no domingo, dia 30 de agosto. No próximo domingo, 23, a Prefeitura de São Paulo vai bloquear a Avenida pela segunda vez para a inauguração da ciclovia na Avenida Bernardino de Campos.

O fechamento deste domingo será o último teste antes da deliberação municipal. “Vamos verificar qual é a reação da cidade. (Este é) um projeto mais generoso, mais humano, mais cooperativo. É assim que funcionam as cidades hoje”.

Haddad comparou novamente a Avenida Paulista à Times Square, em Nova York, larga via da cidade americana que tem trechos fechados desde 2009. “Quando fecharam a Times Square, não sabiam o que ia acontecer ali. Hoje é um sucesso. As pessoas querem mais Times Square, e não menos”.

Para o prefeito, faltam espaços de lazer aos domingos na cidade inteira, não somente na Paulista. Haddad voltou a afirmar que reservar espaços públicos para que pedestres e ciclistas se encontrem é uma tendência internacional de grandes cidades.

“São Paulo ficou muito tempo parada no tempo e isso não é aceitável para uma metrópole que precisa mudar. Estamos muito atrasados não em relação a cidades do primeiro mundo. Mas de cidades latino-americanas, que estão muito na frente de São Paulo no que diz respeito à apropriação do espaço público”, afirmou.

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