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Greve dos servidores

Os servidores federais concursados do HC estão em greve desde o dia 9 de maio. A categoria paralisou as atividades no dia 20 de março, mas por ordem judicial teve que voltar ao trabalho no dia 18 de abril, após uma decisão da Justiça. No dia 9 de maio, após assembleia, os concursados retomaram a greve. Agora, o movimento deve continuar em paralelo ao movimento dos funcionários da Funpar.

A greve dos servidores concursados e dos funcionários contratados pela Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) fechou a Central de Agendamentos do Hospital de Clínicas (HC). Dessa forma, os pacientes não conseguem marcar novas consultas e exames. Ao todo, 218 dos 2,9 mil trabalhadores estão de braços cruzados – sendo 84 da Funpar e 134 de servidores concursados.

A assessoria de imprensa do HC informa ainda que dos 411 leitos ativos, 38 estão comprometidos pela greve. Desses, quatro leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta – que tem 12 vagas – e oito de um total de 10 leitos de Central de Terapia Semi-intensiva.

O número de cirurgias também foi reduzido. Em média são realizadas 20 procedimentos por dia. Nesta quinta-feira (05) apenas cinco cirurgias, que eram de caráter emergencial, foram realizadas. Das nove salas de cirurgia, só duas estão sendo usadas. Além disso, os ambulatórios estão sem secretárias, mas com atendimento das consultas mantido pelos médicos.

Outro lado

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) comunica que a greve dos 916 trabalhadores Funpar que atuam no HC continuará por tempo indeterminado, conforme decisão em assembleia na manhã de desta quinta-feira (5).

Na sexta-feira (6), às 10 horas, na sala 02 do anexo B do HC, a categoria fará nova assembleia. No entanto, a Justiça do Trabalho deve decidir ainda nesta quinta-feira sobre o pedido de declaração de abusividade da greve comandada pelo Sinditest.

O exame da situação, que deveria ter sido realizada na quarta, foi adiado em função da audiência do dissídio coletivo da greve do transporte público em Ponta Grossa, que tomou toda a tarde e noite de quarta-feira, avançando pela madrugada.

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