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Oficiais da Força Aérea Brasileira preparam embalagens de saco para carregar corpos do acidente da Air France AF447, no caso das vítimas serem localizadas no Oceano Atlântico | Bruno Domingos / Reuters
Oficiais da Força Aérea Brasileira preparam embalagens de saco para carregar corpos do acidente da Air France AF447, no caso das vítimas serem localizadas no Oceano Atlântico| Foto: Bruno Domingos / Reuters

Professora romena que coordenava convênio com a UFPR estava no voo

A professora, que não tinha filhos, havia se casado na Romênia cinco dias antes de embarcar para o Brasil. Esta era a segunda vez que Violeta esteve no país. Em novembro do ano passado, a professor esteve em Curitiba para assinatura do acordo de duplo diploma na área de Engenharia Industrial Madeireira com a instituição francesa e a UFPR. "Violeta teve um papel decisivo na assinatura desse acordo", afirma Ghislaine. "Ela era uma pessoa de atitude, que resolvia as coisas."

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Italiana que visitou o Paraná estava no voo

A consultora da EVERT, uma agência de desenvolvimento da região da Emilia-Romagna, na Itália, Claudia Degli Esposti, de 55 anos, estava no Voo 447 da Air France. Ela fazia parte de uma comitiva italiana que esteve no Paraná na semana passada a convite do Sebrae para conhecer projetos na área de vestuário em Curitiba, Imbituva e Maringá. O outro membro italiano da comitiva, Antonio Franceschini, executivo da confederação de empresas CNA – Federmoda, antecipou a volta para Europa e embarcou em outro voo.

Outros três passageiros que estavam no voo 447 da Air France, que desapareceu na costa brasileira nesta segunda-feira (1º), eram italianos que estiveram em uma missão oficial na cidade de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, durante a última semana.

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Veja a lista de passageiros do voo AF 477 da France Presse

Lista oficial de passageiros brasileiros:

A Air France divulgou nesta quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros. Alguns não tiveram o nome incluído ana lista a pedido de parentes. Confira:

ADRIANA HENRIQUES

ADRIANA SLUIJS

ANA CAROLINA SILVA

ANA LUISA CURTY

ANGELA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA

ANTONIO AUGUSTO GUEIROS

BIANCA COTTA

BRUNO PELAJO

CARLOS MATEUS

CARLOS EDUARDO DE MELLO

DEISE POSSAMAI

EDUARDO MORENO

FERDINAND PORCARO

FRANCISCO VALE

GUSTAVO MATTOS

IZABELA KESTLER

JEAN CLAUDE LOZOUET

JOAO MARQUES SILVA

JOSE SOUZA

JOSE GREGORIO MARQUES

JOSE ROBERTO GOMES DA SILVA

JULIA CHAVES DE MIRANDAS CHMI

JULIANA DE AQUINO

LEONARDO DARDENGO

LEONARDO PEREIRA LEITE

LETICIA CHEM

LUCIANA SEBA

LUIS CLAUDIO MONLEVAD

LUIS ROBERTO ANASTACIO

MARCELA PELLIZZON

MARCELO OLIVEIRA

MARCIA MOSCONDE FARIA

MARCO MENDONCA

MARIA VALE

MARIA TERESA MARQUES

MATEUS ANTUNES

NELSON MARINHO

OCTAVIO ANTUNES

PATRICIA ANTUNES

PAULO VALE

PEDRO LUIZ DE ORLEANS E BRAGANCA

ROBERTO CHEM

SILVIO BARBATO

SIMONE ELIAS

SOLU WELLINGTON VIEIRA DE SA

SONIA FERREIRA

SONIA MARIA CORDEIRO PORCARO

TADEU MORAES

VALNIZIA BETZLER

VANDERLEIA CARRARO

VERA CHEM

VERONICA IVANOVITCH

WALTER CARRILHO JUNIOR

Lista de passageiros estrangeiros não-oficial:

Os nomes dos passageiros estrangeiros não foram divulgados, pela Air France, em respeito à legislação francesa, que restringe a publicação de listas de passageiros em caso de acidente aéreo. Confira alguns nomes confirmados por empresas, familiares ou agências de notícias internacionais.

ALEXANDER BJOROY

ANNE

ARTHUR COAKLEY

CHRISTINE BADRE SCHNABL

CHRISTIAN PIERAERTS

CLAUS-PETER HELLHAMMER

EITHNE WALLS

ERICH HEINE

GIOVANNI BATISTA LENZI

GRAHAM GARDNER

HARALD MAXIMILLIAN WINNER

LUIGI SCHNABL

PHILIPE SCHNABL

RINO ZANDONAI

  • Imagem mostra mancha de óleo, que segundo a FAB, se estende por uma área de 20 quilômetros
  • Airbus A330-200, semelhante ao avião desaparecido da Air France
  • Da esquerda para a direita entre o círculo, os três passageiros do voo AF 447: Luigdi Zortea, prefeito de Canal San Bovo; Rino Zandonai, diretor da Associação Trentinos no Mundo (no centro); e Geovanni Batistta Lenzi, deputado da Província Autônoma de Trento
  • Luiz Roberto Anastácio, presidente da Michelin para a América do Sul, estava no voo 447
  • Lucas esteve no Brasil para assistir o enterro do pai, que faleceu há 15 dias
  • Veja no mapa as áreas de busca pelos destroços
  • Saiba mais sobre as operações de resgate

O helicóptero Lynx, embarcado na fragata Constituição, resgatou por volta das 13h desta quinta-feira, possivelmente os primeiros destroços do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), ainda não é possível confirmar se as partes pertencem ao avião que fazia a rota AF 447 Rio-Paris."Um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões (Pallet), de aproximadamente 2,5 m2, e duas bóias", foram resgatados, informou a FAB em comunicado.

O avião C-130 Hércules da FAB, que participa das buscas do avião da Air France, avistou os destroços a 550 km de Fernando de Noronha."De acordo com o planejado, a aeronave orientou a Fragata Constituição, da Marinha do Brasil, até o local para que o material pudesse ser recolhido", acrescentou a nota.

"Foram encontrados alguns pedaços marrons, brancos e dois amarelos e isso não corresponde à parte externa da aeronave e sim à interna, à parte que nós temos depósito de bagagens, cadeiras e materiais de cobertura. É esse equipamento que está sendo avistado", explicou Cardoso.

O brigadeiro Ramon Borges Carlos, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, disse que essa aeronave foi vasculhar um ponto localizado pelo R-99. "Os helicópteros ainda não estão sendo usados para fazer o resgate do material dos navios", afirmou ele, que participou de uma entrevista, no Recife. "O que estamos fazendo é utilizar os barcos para fazer o resgate e, a partir do momento que tiver uma quantidade considerável, vamos utilizar helicópteros para fazer o transporte até Noronha."                      Cardoso diz que as equipes já estão trabalhando no recolhimento do material indicado pelas aeronaves. "Até ontem [quarta], a nossa preocupação maior era encontrar os corpos, antes de recolher as peças. Mesmo passando pelos locais onde vimos os destroços, nós não parávamos o navio. Hoje, então, podemos colocar os dois trabalhos no mesmo nível de interesse."             Área de buscas

O brigadeiro afirmou que a área de busca foi reduzida para 6 mil quilômetros quadrados, por causa da concentração de destroços. Antes, as equipes chegaram a vasculhar 9,7 mil quilômetros quadrados.

Mais cedo a Força Aérea Brasileira encontrou destroços do avião da Air France que caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, mas ainda não há sinal de corpos, informou a FAB. O brigadeiro Ramon Borges Cardoso, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, disse que foram encontradas partes internas do avião na região de buscas.

A Marinha afirmou também nesta quinta que a fragata Constituição foi o terceiro navio militar a chegar ao local das buscas, a 1.100 quilômetros a nordeste de Natal, mas as embarcações ainda não visualizaram os destroços.

Um avião R-99 equipado com radar identificou durante a madrugada mais objetos em três pontos distintos do mar. Aviões Hércules da FAB decolaram posteriormente para tentar visualizar os destroços, informou o Centro de Comunicação da Aeronáutica.

"Os destroços foram identificados dentro daquela região onde se concentram as buscas. Entre os objetos, um era maior", disse à Reuters um oficial do centro de comunicação da FAB sem dar maiores detalhes, uma vez que as famílias sempre são avisadas primeiro sobre o andamento das buscas.

Questionado se os aviões haviam avistado corpos, o oficial respondeu: "Por enquanto nenhum sinal."

Além dos destroços, as aeronaves da FAB que estão sobrevoando a região desde segunda-feira já avistaram extensas manchas de óleo no mar, o que segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pode excluir a possibilidade de explosão do Airbus que decolou do Rio no domingo com destino a Paris e fez seu último contato quatro horas depois, após passar por forte turbulência.

Entre as partes encontradas no mar na quarta-feira (3) estava uma peça com 7 metros de diâmetro que, segundo a FAB, seria da fuselagem do Airbus A330. Também já foram avistados um assento de avião, pequenos pedaços brancos e uma bóia laranja.

De acordo com a agência francesa responsável pela investigação das causas do acidente, o desastre pode permanecer um mistério, já que são remotas as chances de se encontrar as caixas-pretas no fundo do mar.

Os três navios brasileiros que estão na região - a patrulha Grajaú, a corveta Caboclo e a fragata Constituição -, serão responsáveis por transportar os destroços para o território brasileiro, ainda não avistaram as peças identificadas pela FAB. As buscas se realizam num raio de 200 quilômetros.

Um navio francês equipado com um submarino não-tripulado que pode explorar a até 6.000 metros de profundidade também está a caminho do local.

De acordo com a Marinha, dois navios mercantes também estão na região - um holandês e um francês - e ajudam na operação. Um terceiro navio mercante que estava no local pediu para deixar a área por falta de combustível.

O voo AF 447 tinha 216 passageiros de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebê. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, um era brasileiro e os demais franceses.

Suspeitas

Após a queda do Airbus da Air France nesta semana, não são só os parentes das vítimas que querem respostas. Na França, a imprensa também busca explicações. Nesta quinta-feira (4), os dois principais jornais franceses trazem novidades sobre a tragédia do voo 447.

O "Le Monde" postou em seu website uma informação importante que pode ajudar a esclarecer as causas do acidente. Citando uma fonte da Força Aérea francesa ligada às investigações, o periódico diz que o Airbus A330 não estava na velocidade correta ao entrar na zona de tempestade. O jornal não especifica se a velocidade estava acima ou abaixo do recomendado, mas afirma que ainda nesta quinta o fabricante da aeronave vai publicar uma recomendação aprovada pelo comitê encarregado das investigações.

Por sua vez, o "Le Figaro" atribui a uma fonte ligada às investigações a informação de que a comissão trabalha com a hipótese de que o avião tenha se desintegrado no ar.

Sem esperanças

A empresa Air France pediu nesta quinta-feira (4) para famílias das vítimas do voo AF 447 que não tenham esperanças de encontrar sobreviventes da queda do avião. O presidente da companhia, Pierre-Henri Gourgeon, falou com os parentes em uma reunião privada, segundo informou a agência de notícias Associated Press.

Investigações

A França já destacou a equipe de especialistas que investigará o acidente com o voo 447, da Air France. O grupo de investigação é formado por 30 engenheiros da Airbus e da Air France e 20 peritos do Escritório de Investigação e Análises de Acidentes Aéreos na França (BEA, na sigla em francês). Além do Brasil, a França conta com a ajuda da Espanha - que ontem pela manhã abandonou as buscas por destroços na costa africana -, Estados Unidos e Holanda.

Os 50 investigadores serão divididos em quatro equipes, que se ocuparão de coletar informações com base em destroços que venham a ser recolhidos em alto-mar. Uma delas será encarregada de efetuar as buscas pela caixa-preta do avião. Para isso, terá a ajuda de mecanismos de alta tecnologia, como submarinos robóticos.

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