O vigilante Luiz Carlos Bednarczuki tentou, sem sucesso, colocar os dois filhos na fila de 126 mil pedidos de carteiras de identidade que se acumulam no Instituto de Identificação de Curitiba, na última terça-feira. Chegou às 11 horas e não encontrou mais senha para aquele dia. Para evitar este tipo de situação, outras tantas pessoas saem cedo de casa e esperam horas em pé, na calçada, pela abertura de um órgão público. Assim como as reclamações, as justificativas pouco variam de uma repartição pública para outra. Normalmente a culpa cai na falta de dinheiro e na dependência de esferas mais altas de poder. O que muda um pouco é a promessa de futuro: no governo há quem diga que vai melhorar, outros nem comentam o assunto.

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