Uma perícia realiza no celular de um homem de 26 anos conseguiu recuperar fotos e vídeos que mostram o acusado abusando sexualmente do próprio filho, de dois anos de idade. No início de novembro, ele havia sido preso, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, depois que sua mulher encontrou, no mesmo aparelho, imagens do marido estuprando a filha do casal, de cinco anos. O acusado não terá sua identidade divulgada, para preservar as vítimas.
A polícia recebeu, nesta quinta-feira (25), o laudo da perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) no celular do acusado. Segundo o delegado Marco Antonio de Góes Alves, os arquivos haviam sido excluídos do aparelho, mas os peritos conseguiram recuperar as imagens, que comprovam o novo abuso.
"Quando a mulher do acusado o denunciou, ela disse que suspeitava que ele também pudesse ter abusado do filho menor. Infelizmente, a perícia comprovou que isso realmente ocorreu", disse o delegado.
O acusado seria interrogado novamente, na tarde desta quinta-feira. Após ser preso, ele foi transferido para o Centro de Triagem II, em Piraquara, pois a polícia temia que ele sofresse agressões por parte de outros presos. Apesar das evidências, ele nega que tenha abusado do filho.
"Ele assume que violentou a filha, mas diz que não molestou o filho. Provavelmente, ele não sabe que temos as imagens em mãos. As provas são irrefutáveis", apontou Góes Alves.
O homem foi indiciado novamente por estupro de vulnerável. De acordo com o delegado, as imagens devem ser usadas em juízo. Como o crime foi cometido contra os próprios filhos do autor, deve haver um agravante na aplicação da pena.Violência contra a filha
No dia 3 de novembro, a mulher do acusado o denunciou à Polícia Militar (PM), por meio do 190, depois que ela encontrou gravações no celular do marido, em que ele estuprava a filha. O homem foi preso em casa e, segundo a polícia, confessou o delito. O acusado chegou a ficar detido na carceragem da Delegacia de Almirante Tamandaré, mas foi transferido porque os outros presos se recusaram a dividir a cela com ele.
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