O homem que ficou 25 dias desaparecido no meio da mata no Parque Nacional do Iguaçu, na região do município de Lindoeste, Oeste do Paraná, foi resgatado na madrugada desta quarta-feira (17), por uma equipe do Corpo de Bombeiros, com auxílio da Polícia Ambiental e servidores do Instituto Chico Mendes. Lorisvaldo Teixeira, 62 anos, tinha o hábito de caçar no parque o que é um crime ambiental e ficar até dez dias em um acampamento improvisado na selva. Como demorou para voltar, os familiares que residem na região acionaram a polícia.
Uma equipe especializada em resgate em selva da Polícia Ambiental localizou Teixeira na manhã de terça-feira (16). Um helicóptero chegou a ser usado na tentativa de resgate, mas não houve condições de pouso. Segundo o tenente Nilson Figueiredo, da Polícia Ambiental, o caçador estava bastante debilitado e disse ter sobrevivido comendo sal e tomando água de chuva.
Para a polícia ele contou que estava em um girau, uma espécie de tablado improvisado com madeira e construído em árvores. Foi dessa espécie de tablado que ele caiu três dias depois de entrar na mata. Ele ficou com a perna fraturada durante três semanas.
Uma equipe médica do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) encaminhou o caçador ao Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) onde ele permanece internado sob escolta policial. Segundo Figueiredo, assim que deixar o hospital, ele será encaminhado para a Polícia Civil para ser autuado pelos crimes ambientais. Com ele a polícia encontrou uma espingarda calibre 36, munições e outros equipamentos de caça.
A reportagem entrou em contato com o Huop e aguarda informações sobre o estado de saúde de Lorisvaldo Teixeira.