• Carregando...

André Barbosa de Oliveira, de 31 anos, foi à Delegacia de Homicídios, em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (30) para esclarecer a morte do irmão assassinado e acabou preso. Ao investigar a ficha do homem, policiais encontraram um mandado de prisão contra ele por um homicídio em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O irmão de André, Lauri Barbosa, foi morto por agressão no dia 23 de fevereiro deste ano, no bairro Prado Velho, em Curitiba. Lauri sofreu ferimentos na cabeça e nas costas e foi arrastado por vários metros, segundo a polícia. Sem ser identificado na época, ele foi enterrado como indigente. Lauri era usuário de drogas.

André foi até a delegacia retirar uma guia de liberação do corpo do irmão, para esclarecer que ele não era indigente. "Como de praxe, fizemos a pesquisa sobre a ficha dele e encontramos essa investigação por homicídio", afirmou o delegado Cristiano Quintas. André foi detido imediatamente.

O suspeito não sabe precisar a data do crime, ele afirma que foi em 1994 ou 1995. Ele explica que tudo começou com uma briga na rua. "Nesse dia eu tinha tomado umas e houve uma desavença na rua. Quatro peão tentaram me matar." André conta que conseguiu escapar da agressão e disse ao irmão que mataria o líder o grupo se quisesse. "Meu irmão falou ‘duvido’ e eu fui lá, deixei a faca no peito dele e fui embora". Segundo o suspeito, o nome da vítima é Sidnei. Ele disse que saiu do local enquanto o homem ainda estava vivo. André já havia sido preso por roubo.

Outros casos

Este é o quarto caso registrado este ano de pessoas que vão até a delegacia resolver alguma questão e acabam presas. No dia 14 de maio, o funcionário de uma loja de refrigeração, Cícero Lourenço Silva, 41 anos, foi preso enquanto prestava depoimento sobre a morte da esposa, Natalina de Lima, 32 anos, morta por agressão. Cícero foi preso pela morte de uma pessoa durante um tiroteio em uma casa noturna, em 1994.

José Harppeeld Machado, de 46 anos, foi à Delegacia de Homicídios no dia 10 de abril para avisar que não estava morto e também foi preso. Ele havia sido reconhecido como autor de um assassinato na Praça Tiradentes, em Curitiba, no dia 23 de março. José foi dado como morto e o fato foi noticiado. A filha dele leu a notícia e contou ao pai, que foi esclarecer a situação com a polícia. Na delegacia, os policiais viram que havia um mandado de prisão contra ele por um homicídio no Cajuru, em março de 2011.

O outro caso foi registrado em 14 de fevereiro deste ano. Valdecir dos Santos, de 39 anos, foi à Delegacia de Furtos e Roubos, no bairro Cajuru, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) do extravio dos documentos dele. No momento em que o BO era feito, os investigadores descobriram que ele era foragido da Justiça. Valdecir tinha um pedido de prisão preventiva por roubo qualificado em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Paraná.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]