O Hospital Evangélico, em Curitiba, voltou a atender pacientes que chegam em ambulâncias do Siate e do Samu à sede principal da entidade, no Bigorrilho, nesta sexta-feira (15), por volta das 12h30. A entidade havia interrompido o atendimento de pronto socorro, por volta das 19 horas de quinta-feira (14) devido à greve feita por parte dos funcionários da entidade. Outros serviços na unidade não foram afetados, conforme informações da assessoria de imprensa do Evangélico.
A paralisação, iniciada nesta quinta (14) para a reivindicação do pagamento de salários atrasados, não afeta o atendimento de pacientes que vão até o local com dor no peito ou queimaduras e ainda no caso de gestantes, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
Pela manhã, cerca de 150 funcionários se reuniram em frente ao hospital, na Rua Augusto Stelfield, de acordo com o balanço do Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Saúde (Sindesc). Segundo o sindicato, o salário de janeiro está atrasado, o que motivou os funcionários a se manifestarem. A quitação de férias, conforme a entidade representante dos empregados, também está pendente.
"Na verdade, o problema não é pontual, é um problema recorrente. O pessoal não tem mais como prorrogar o pagamento das contas, e acaba estourando. Os funcionários estão paralisados desde as 13 horas de ontem [quinta] em razão do mesmo problema de sempre, o salário. Depois da paralisação, metade do salário de janeiro foi quitado, agora vamos ver quando o restante será pago", diz o advogado do Sindesc, Rafael Struszike.
A prefeitura de Curitiba, por meio da assessoria de imprensa, informou que os repasses ao hospital estão em dia, e que a greve se trata de um problema interno da entidade. O órgão fez uma reunião com a diretoria do hospital, que, segundo a prefeitura, se comprometeu a se empenhar para resolver o problema.
A prefeitura confirmou ainda que o hospital pediu para que ambulâncias do Samu e Siate não fossem enviadas para o local. A Secretaria Municipal de Saúde relatou que os pacientes foram remanejados para o Pronto Socorro Cajuru e ao Trabalhador.
Outro lado
A direção do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba divulgou uma nota oficial na tarde desta sexta-feira informando que a paralisação não causa grandes problemas no atendimento de pacientes e que o movimento dos funcionários "está em desacordo com a legislação vigente".
A direção do Hospital alega, ainda, que possui um "crédito relevante" junto ao Executivo municipal e que não há atraso nos pagamentos do vale-alimentação. A nota diz também que os salários do mês de janeiro serão quitados na próxima segunda-feira (18).
Problema antigo
No último mês, funcionários do Centro Comunitário e do Centro de Especialidades do Bairro Novo, ambos ligados ao Hospital Universitário Evangélico já haviam paralisado os serviços. A categoria reivindicava o pagamento dos vencimentos do mês de dezembro.
Bairro Novo
Depois da última greve, o Evangélico anunciou que vai romper o contrato com a prefeitura de Curitiba e deixará a responsabilidade de atendimento do Hospital do Bairro Novo. A Prefeitura de Curitiba informou, nesta sexta-feira (15), que passará a administração do Centro para uma fundação estatal.
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